O Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional e Autoridade de Coordenação da Situação de Calamidade na Região do Alentejo, Jorge Seguro Sanches, e o Presidente do Município de Évora, Carlos Pinto de Sá, visitaram esta terça-feira, dia 9 de junho, as instalações do Laboratório de Virologia Vegetal da Universidade de Évora, onde funciona a Unidade de Testes à COVID-19. Esta unidade conta com uma equipa constituída por cerca de uma dezena de membros, onde já foram feitos mais de 23 mil testes.
A Reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, e uma equipa de investigadores e professores acolheram os visitantes, entre os quais se contavam diversas entidades regionais. O Presidente do Município de Évora, Carlos Pinto de Sá, recordou que a Universidade de Évora tomou a iniciativa de criar este laboratório ainda num período em que era difícil garantir um número significativo de testes que eram urgentes e necessários.
“Acompanhámos na altura em que foi instalado o primeiro laboratório e agora verificamos um laboratório já com um conjunto de equipamentos e de pessoal que nos garante mais de 300 testes por dia, cuja capacidade de resposta é muito importante para a região e para o Alentejo”. E deu um exemplo recente: “A pedido das câmaras, o laboratório fez uma centena de testes para o Pré-Escolar antes das aulas começarem para garantir que se iniciavam em segurança. É, efetivamente, uma importante infraestrutura que nos dá garantias em termos de resposta à saúde, o que é fundamental”, afirmou Carlos Pinto de Sá, citado pelo Évora Notícias
“É uma evolução muito positiva que vejo neste laboratório e isto corresponde àquilo para que o Alentejo se preparou nos últimos meses que é ter meios de combate à pandemia”, afirmou aos jornalistas o Secretário de Estado, no final da visita.
Com uma capacidade de realização de mais de 300 testes por dia este laboratório contribui para despistar situações que surjam no Alentejo. O governante alertou ainda que o problema não está resolvido pelo que convém manter esta capacidade de testagem para que os especialistas de saúde pública possam identificar e fazer o rasto de todas as situações epidemiológicas que surjam ou venham a surgir.
“A capacidade e a existência de laboratórios com estas condições, significa que o Alentejo é das regiões do país mais bem preparadas para fazer testagem – os números já o indicam – mas queremos manter essa capacidade porque é uma segurança para os desafios que nos esperam. A doença não vai parar, o desconfinamento vai levar a que situações destas necessitem ser identificadas com rapidez e com segurança”, explicou ainda Jorge Seguro Sanches, elogiando o trabalho aqui constatado “que nos deixa satisfeitos a todos e mais descansados no futuro”