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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Sérgio Carronha “é um autor que tem a sensibilidade de ir buscar aquilo que as pedreiras não aproveitam”, diz diretora do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo (c/som)

Foi hoje inaugurada a exposição Homenagem às pedras tiradas do seu sossego, de Sérgio Carronha no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo.

A Rádio campanário esteve presente e falou com a diretora do museu, Sandra Leandro, sobre esta exposição que reaproveita o ex-libris da zona dos mármores. Sandra começou por referir que Sérgio Carronha “é um autor que abraça as pedras e que tem a sensibilidade de ir buscar tudo aquilo que é material marmóreo/lítico desprezado, ou seja, tudo aquilo que as pedreiras não aproveitam, ele aproveita para fazer as suas peças, com um grande cuidado com uma grande sensibilidade.”

A diretora do museu deu como exemplo uma das peças que foi construída quase como um puzzle. “O menir três que foi construído pedacinho a pedacinho, com essas pedras que tinham sido desprezadas porque já não tinham função, eram restos. Mas as pedras nunca são restos ficam cá, são como o tempo, ficam depois de nós e ele dá-nos essa memória das pedras e é realmente um trabalho extraordinário.”

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