Decorreu hoje a a conferência Geoestratégia do Ecossistema Digital em Sines na Transição Digital Europeia e Mundial, organizada pela comunidade Sines Tech e aicep Global Parques.
Na conferência, o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Hugo Santos Mendes, referiu que, nos próximos três anos, está prevista a amarração de mais cabos submarinos internacionais em Portugal, e defendeu a necessidade de simplificar os procedimentos.
“A seguir ao [cabo submarino] EllaLink, há mais cabos submarinos internacionais a preparar a sua instalação em Portugal, nos próximos três anos: Equiano, da Google, 2África, do Facebook, e Medusa, da AFR-IX”, afirmou Hugo Santos Mendes, secretário de Estado Adjunto e das Comunicações.
O governante falava, através de videoconferência, na abertura do Encontro sobre Geoestratégia do Ecossistema Digital em Sines na Transição Digital Europeia e Mundial, que está a decorrer no Centro de Negócios da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), no distrito de Setúbal.
“Também estamos muito satisfeitos com os investimentos já assumidos para a instalação de Data Centers em Portugal, principalmente, o maior Data Center da Europa, alimentado por energia renovável, que será construído em Sines nos próximos anos, conhecido por Start Campus”, frisou.
De acordo com Hugo Santos Mendes, para manter esta tendência de investimentos, o Governo tem “de continuar a melhorar a competitividade” do país na área do digital.
Para isso, compromete-se “a simplificar e tornar mais transparente os licenciamentos para os cabos submarinos que cruzam a Zona Económica Exclusiva, concentrando toda a informação num único portal digital onde investidores e parceiros podem facilmente interagir com as autoridades”, anunciou.
“Acreditamos que com esta melhoria, Portugal será capaz de explorar de forma mais eficiente a sua posição única e contribuir para a porta atlântica digital da União Europeia”, concluiu.
A conferência, organizada pela comunidade Sines Tech e aicep Global Parques, conta com a participação “de todos os players da área dos cabos submarinos”, referem os promotores.
C/Lusa