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Terça-feira, Outubro 22, 2024

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Sino volta a tocar como antigamente: “Fé à Sr.ª da Boa Nova e som do sino chegam mais além”, diz Juiz da Confraria (c/som)

Realiza-se, entre os dias 14 e 18 de abril, as centenárias Festas em honra de Nossa Senhora da Boa Nova em Terena, no concelho de Alandroal.

Estas festividades realizam-se anualmente e mobilizam milhares de peregrinos até Terena para participar não só nas referidas peregrinações e procissões, como também assistirem a estas festas religiosas que se realizam no Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova.

A Rádio Campanário falou com Nuno Pereira, Juiz da Confraria da Senhora da Boa Nova, que nos falou sobre aquilo que espera para as celebrações deste ano de 2023 e também sobre o sino do santuário, que foi recentemente restaurado.

Nuno Pereira começou por nos dizer que “aguardamos pelo tempo, que penso que vá ajudar e, aguardamos por várias pessoas oriundas de vários pontos do país, até porque a Confraria já teve essa confirmação, inclusive de pessoas que vêm do estrangeiro para participar nas celebrações e nas procissões.”

A peregrinação em honra de Nossa Senhora da Boa Nova é uma peregrinação a um santuário que marca cada vez mais pessoas e, a cada ano que passa, é necessário fazer adaptações para os milhares de peregrinos que se deslocam anualmente até Terena. O Juiz da Confraria da Nossa Senhora da Boa Nova comentou à Rádio Campanário que este ano, mais uma vez, a nossa estação emissora, à semelhança da TVI, vai ajudar na promoção e levar a transmissão das celebrações a milhares de pessoas em casa, “uns por impossibilidade de não se puderem deslocar por questões de saúde, outros por vicissitudes da vida mas, a Confraria não quer deixar ninguém esquecido e, estamos cá para isso mesmo”, acrescentou.

O sinal do sino, uma das principais atrações destas celebrações, no presente ano, irá tocar de uma forma diferente. Nuno Pereira adiantou à nossa redação que “o sino era um objetivo nosso com mais de um ou dois anos de existência e, finalmente conseguimos reunir esforços, sem dúvida com a ajuda das ofertas que os peregrinos deixam à Senhora da Boa Nova e, essas ofertas e ajudas foram canalizadas para o restauro do sino. O sino estava um pouco deteriorado, independentemente do imóvel ter sofrido alterações no seu espaço exterior e na cobertura, o sino não foi alvo de intervenções e a Confraria resolveu proceder ao restauro do sino. O sino estava a ser tocado de uma forma muito arcaica, com um cordel que atravessava o recinto do santuário. Chamámos a empresa Jerónimos, de Braga, que se dedica a este tipo de intervenções, procedemos, com a ajuda da Câmara Municipal , que foi nossa parceira no processo, no que concerne à parte técnica, porque isto é um monumento nacional e a Confraria não detém sobre ele poder para decidir sobre ele, se pode ou não intervencionar. Só o simples facto de passarmos um fio elétrico, não pode ser exclusivamente da nossa autoria, até mesmo a própria empresa de iluminação não pode ser uma empresa que não tenha um alvará de obras públicas. Tudo o que está por trás disto não é fácil, não é só determos o dinheiro e proceder às intervenções. Graças à parceria com a Câmara Municipal vamos poder devolver à torre sineira o sino da Senhora da Boa Nova, a vida que ele teve outrora, o sino vai bambuliar, que é esse o termo utilizado, vamos ver o sino dobrar. É dotado de um sistema elétrico e, a partir de agora, é só carregar num botão e temos um sino que, além do poder da Sonhara da Boa Nova, que chega além fronteiras, o som do sino também terá outro alcance”.

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