Alguns dos trabalhadores da Câmara Municipal da Vidigueira, que realizaram uma vigilia de protesto entre esta segunda e terça-feira, admitem avaçar pela via judicial.
Joaquim Grácio Ribeiro, coordenador da secção regional do Alentejo do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), em declarações à Lusa, referiu que “Está em análise no nosso departamento jurídico avançar para a via judicial com processos de assédio moral e psicológico”.
O coordenador da secção regional do Alentejo da SINTAP referiu ainda que é intenção avançar com uma participação à Inspeção-Geral de Finanças para que investigue certas irregularidades praticadas há vários anos nesta autarquia”.
De acordo com a Lusa, na ação de vigília e protesto, convocada pelo sindicato participaram seis pessoas, entre trabalhadores do Município, delegados e dirigentes sindicais.
Joaquim Grácio Ribeiro disse à Lusa que ação “teve algum efeito prático”, uma vez que o grupo conseguiu intercetar o presidente da autarquia, com o objetivo de de o sensibilizar a recebe-lo.
“Esperamos que esta perseguição aos nossos associados, principalmente, termine e aos trabalhadores em geral e que haja paz social, que é o que pretendemos”, concluiu o responsável do sindicato.