Os pedidos de ajuda para o serviço SOS Criança dispararam durante a pandemia. Foi registado um aumento de 63% quando comparado com o ano passado.
De março a junho, houve 1.115 contactos relacionados com negligência familiar, violência doméstica e saúde mental.
Os dados divulgados pelo Jornal de Notícias mostram ainda que o número de crianças que contactaram sozinhas o serviço duplicou.
Por sua vez, a sinalização de crianças e jovens em risco também caiu para 52% em março e abril.
Esta situação deve-se ao encerramento das principais entidades que habitualmente reportam situações de perigo, tal como escolas, associações e clubes.
De acordo com os dados da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, citados pela TSF, foram feitas mais de 3.800 denúncias nestes dois meses, a maioria por violência doméstica, negligência e maus tratos físicos e psicológicos.
O serviço SOS criança tem omo objectivo dar apoio à Criança em Portugal, principalmente à Criança em risco, maltratada e/ou abusada sexualmente, desaparecida, desintegrada na escola, com conflitos com os pais, que se sente rejeitada ou tem ideação suicida, procurando encontrar soluções para estas situações-problema.