A peça de arte de pequena dimensão estava exposta no primeiro piso, tendo dois funcionários detetado o seu desaparecimento ao início da tarde de domingo, quando o Museu de Tapeçaria de Portalegre – que não tem câmaras de vigilância – já tinha sido visitado por 80 pessoas.
As autoridades já estão em campo para tentar chegar a eventuais suspeitos do furto que deixou “surpreendida e desgostosa” a presidente da Câmara de Portalegre, Fermelinda Carvalho.
O Museu é propriedade da Câmara. “Às vezes não estamos despertos para estas matérias”, assumiu a autarca, em declarações aos jornalistas à margem do Portugal Air Summit, revelando que a segurança vai ser reforçada, sobretudo, com recurso a chips que permitam detetar a saída de uma obra de arte do Museu.
A peça tinha sido adquirida em 2001 e estaria “bem presa”, segundo a autarca, não compreendendo “como conseguiram roubar”, admitindo que o facto de ser uma peça pequena terá facilitado a vida ao autor do furto. Fermelinda Carvalho avançou ainda que o seguro vai ser acionado para tentar recuperar o prejuízo económico, mas garante que a Câmara “vai lutar para reaver a peça”.
