O Instituto Nacional de Estatística (INE) apresentou esta semana os resultados do inquérito ao emprego, para o 2º trimestre deste ano, em Portugal.
Nas taxas de desemprego mais elevadas, e superiores à média nacional está, mais uma vez, o Alentejo que regista um valor de 17,2%. Segundo a informação divulgada a taxa de desemprego, neste trimestre, foi de 16,4%, registando uma diminuição de 1,3 pontos percentuais, face ao trimestre anterior.
A variação apresentada face ao trimestre anterior, ficou a dever-se essencialmente ao acréscimo do emprego nos segmentos populacionais, que dizem respeito às mulheres, pessoas com 45 e mais anos, pessoas com nível de escolaridade completo correspondente ao ensino secundário e pós-secundário, pessoas empregadas os sectores da agricultura, produção animal, caça, floresta e pescas, serviços e trabalhadores que criaram o seu próprio emprego. Esta variação poderá ser considerada sazonal, dado que as atividades que geraram mais emprego tiveram mais expressão na agricultura e nos serviços de alojamento, restauração e similares e no comércio.
Portugal tem 886 mil pessoas desempregadas, o que representa um aumento homólogo de 7,1% e uma diminuição trimestral de 7,0% (mais de 59,1 mil e menos 66,2 mil pessoas, respetivamente).
A população ativa diminuiu 2, 2% em relação ao trimestre homólogo de 2012 (abrangendo 123,6 mil pessoas) e aumentou ligeiramente em relação ao trimestre anterior (0,1%; 6,2 mil).
Apesar da diminuição da taxa nacional de desemprego registou-se uma diminuição nas contratações por conta de outrem (145,8 mil trabalhadores), que se reflete em todos os escalões de rendimento com exceção da subida, de 5,3%, nos trabalhadores que auferem menos de 310€.
Foto:D.R.