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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Tem que existir uma boa ponderação do orçamento por parte da instituição e decidir onde é que prefere apostar, se mais nos quadros técnicos ou nas ações a desenvolver”diz Sónia Ferro diretora regional da Segurança Social (c/som e fotos)

O concelho de Vila Viçosa que foi um dos municípios, num total de 18, que assinou protocolo com a Segurança Social, no âmbito do Programa Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS+) recebeu cerca de 275 mil euros da Segurança Social, direcionados aos três eixos fundamentais; Emprego, formação e qualificação; Intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil e Capacitação da comunidade e das instituições, destes apenas 50 mil estão a ser utilizados para o desenvolvimento de ações sendo que a restante verba está distribuída para a contratação de técnicos competentes.

No encontro distrital das CLDS que decorreu no Seminário de São José em Vila Viçosa, Sónia Ferro, diretora regional da Segurança Social, disse à Rádio Campanário que “a CLDS de Vila Viçosa teve aqui alguns constrangimentos porque as entidades também contestaram no âmbito do plano de ação que inicialmente era de 18 meses e que Vila Viçosa vai ter menos porque começou mais tarde a execução do projeto. Isto significa que algumas das ações previstas podem não ter lugar. Em relação ao quadro técnico e aquilo que nós fixámos e que está na portaria tem a ver com um número mínimo de um quadro técnico em função de cada um dos eixos sem prejuízo da instituição. Se a instituição entender que para aquelas ações em concreto precisa de contratar pontualmente outros técnicos logo aí vai aumentar a despesa com os salários. Tem que existir uma boa ponderação do orçamento por parte da instituição e decidir onde é que prefere apostar, se mais nos quadros técnicos ou nas ações a desenvolver”. 

Questionada sobre o facto de Vila Viçosa ter à sua disposição uma verba para desenvolver ações na ordem dos 50 mil euros, Sónia Ferro diz que esta “não é assim tão pouca para promover atividades no terreno. Se nós queremos capacitar e atribuir competências comportamentais parentais, etc. é evidente que aqui o investimento tem que ser num quadro técnico que consiga corresponder a estas necessidades”.

Sónia Ferro salienta o esforço das instituições dizendo ainda que o balanço provisório é positivo ao nível do emprego, mas um pouco débil no ponto de vista social.

Recorde-se que o Programa CLDS+ tem por finalidade promover a inclusão social dos cidadãos através de ações, a executar em parceria, que permitam contribuir para o aumento da empregabilidade, para o combate das situações críticas de pobreza, especialmente a infantil, da exclusão social em territórios vulneráveis, envelhecidos ou fortemente atingidos por calamidades, tendo igualmente especial atenção na concretização de medidas que promovam a inclusão ativa das pessoas com deficiência e incapacidade.

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