Hoje, dia 4 de maio, celebra-se o Dia Internacional do Bombeiro. Em entrevista à RC, Rogério Santos, Comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora (AHBVÉ) fala um pouco deste dia e da sua importância para as corporações.
“Temos 800 anos e todas as gerações vão passando e os bombeiros não acabam, são associações que foram criadas pela sociedade e todos os que passaram por lá e os vindouros que vão contar dar o seu melhor, com mais ou menos constrangimentos”, afirma o comandante.
Neste dia importante para os “soldados da paz”, o comandante Rogério Santos alerta para a mudança dos tempos, afirmando que “as pessoas hoje estão mais despertas para a proteção”.
Agradece todo o apoio que o Estado dá às corporações, pois os equipamentos de que necessitam custam “muito dinheiro” e as associações “não conseguem suportar estes custos”. Mas explica que se procuram sempre soluções para que seja possível realizar “o nosso trabalho do dia a dia como o apoio às populações”.
O comandante da AHBVÉ alerta para a importância do trabalho realizado pelos bombeiros que é “todo o ano”.
Nesta altura pandémica afirma que é mais complicado porque os quartéis não têm condições físicas preparadas para a situação, mas que se tenta “minimizar as coisas e criar espaço e situações que possam ajudar os bombeiros”.
Quanto ao futuro afirma que “os bombeiros voluntários nunca vão acabar”, mas pode haver modificações no sistema, passando os bombeiros voluntários a fazer “parte dos corpos de bombeiros”.
“Eles estão lá 24 horas, cumprem com o horário deles como profissionais, mas cumprem também com o de voluntários por isso digo que a estrutura vai ter de mudar um pouco para que as associações possam ter apoios para criar estas equipas”, termina.