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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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“Temos uma quebra na produção de azeitona de 65 a 70%, a mais baixa de sempre ” diz Paulo Velhinho, Cooperativa de Olivicultores de Borba(c/som)

 

A quebra na produção de azeitona em 2022 é já uma certeza.

Para esta quebra contribuíram significativamente as altas temperaturas que se fizeram sentir e a falta de chuva.

Com esta quebra na produção de azeitona, é natural que haja menos azeite e que o seu preço altere.

A Rádio Campanário falou com Paulo Velhinho, responsável pela Cooperativa de Olivicultores de Borba, sobre a campanha de 2022.

Paulo Velhinho começou por nos referir “houve uma alteração climática extremamente importante, com ondas de calor que fizeram com que a azeitona não se desenvolvesse e veio-se agora a constatar uma quebra na produção.”

No caso da Cooperativa de Borba, estima-se que a quebra seja de “65 a 70% “ o que, para este responsável, “desde o histórico todo que temos desde a vida da Cooperativa de Olivicultores de Borba, é o ano de produção mais baixo.”

Paulo Velhinho, questionado sobre o sentimento dos Olivicultores perante a quebra já anunciada, refere “as pessoas ficaram muito afetadas e com prejuízos consideráveis.”

Ainda que 2022 já fosse esperado como um ano com uma produção mais baixa, dado que 2021 apresentou a melhor produção de sempre, “a quebra que se registou foi muito pior do que se estava à espera” salientou Paulo Velhinho.

Para esta quebra de produção contribuíram especialmente dois fatores acrescenta: “as altas temperaturas e falta de chuva, numa primeira fase; a chuva intensa, numa segunda fase, que levou à queda da azeitona e ao impedimento de a mesma ser apanhada.”

Paulo Velhinho defende que devem ser criados apoios para os Olivicultores.

Quanto à próxima campanha, as expetativas são elevadas pois “para já o tempo está a ajudar”. Ainda assim, ressalva “a mãe natureza é que manda.”

 

 

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