A Rádio Campanário esteve no concerto de Vitorino Salomé, em Mourão, num tributo ao Alentejo e ao Cante Alentejano. Entre outras coisas, falámos sobre como foi a vida do cantor durante a reclusão que esta pandemia nos trouxe.
Questionado sobre como tem vivido estes tempos de pandemia, Vitorino refere que “estes anos e estes meses dão para a gente organizar discos, e escrever canções”.
Acrescentou ainda “tenho falado com os meus amigos músico” que também “aproveitaram este tempo de reclusão para fazer canções e preparar discos.”
“Esperamos, assim que vier o sol e a pandemia acabar, atirá-los aí pelo mundo fora,” sublinha o cantor.
Quando toda esta pandemia acabar, Vitorino já tem algumas cartas na manga, nomeadamente um disco novo. “Já tenho um disco preparado, ainda não sei quando é que o posso lançar, e ainda nem sequer tem título.” O lançamento só deverá “acontecer depois de eu saber quando é que tenho uma data ou uma possibilidade temporal de o fazer, mas já está feito.”
Sobre o novo disco, Vitorino refere que “são todos originais” destacando que, “tudo o que eu canto é sempre meu e alentejano, esta é a minha escola.”
Vitorino concluiu referindo, sou “fiel às minhas raízes “hasta la muerte”.