Os testes nos lares, uma promessa das autoridades da saúde, ainda não terminaram. No Norte e no Algarve estão já concluídos, no Centro e em Lisboa e Vale do Tejo estão em fase final e a o Alentejo é a região mais atrasada. No que respeita às unidades de cuidados continuados, Marta Temido, presente na habitual conferência de imprensa de ponto de situação diário, reconheceu que apenas cerca de 20% dos funcionários já foram testados.
A ministra da Saúde sublinhou que é “preciso saber mais sobre as pessoas que estão a adoecer e onde estão a adoecer” e anunciou que no relatório semanal de 1 a 7 de maio não havia informação para todos os casos, tendo sido reportados pormenores de 92%. Mais de metade dessas pessoas era do sexo feminino (55%), 17% tinham mais de 80 anos e 16% estavam entre os 30 e 39 anos. Do total, 36% dos casos foram registados em Lisboa, 15% no Porto e 15% em Braga. E 43% eram sintomáticos e 30% assintomáticos, “não havendo informação registada sobre a apresentação clínica dos demais” para reiterar a necessidade dos registos pormenorizados.