Na Reunião de Câmara do passado dia 8 de novembro, do Município de Estremoz, foi aprovado por unanimidade o interesse público da instalação de mais três investimentos, no Parque Industrial de Arcos (Estremoz).
Num valor total de quase 30 mil euros pelos respetivos lotes, prevê-se a instalação de uma oficina de caixilharias de alumínios (sede Vila Boim, Elvas); uma unidade industrial do setor da metalomecânica (“H & J Mourinha, Lda.”, sede Estremoz); um edifício destinado ao aluguer/comercialização de audiovisuais (“Circuito Renovado Produções, Lda.” – sede em Vila Boim, Elvas).
Em declarações à Rádio Campanário, Luís Mourinha, Presidente do Município, afirma que o Parque Industrial “vai ser não só de Estremoz, como de toda a zona dos mármores”.
Neste sentido, já foram e existe intenção de serem adquiridos lotes “por empresas de vários concelhos” para além de Estremoz, nomeadamente Vila Viçosa, Borba e Sousel.
Dando “resposta às necessidades de muitas empresas”, simultaneamente será um gerador de emprego para os mesmos, uma vez que requererá mão-de-obra com “especialização de algumas áreas”.
O Parque Industrial de Arcos, reitera o autarca, surge como “um polo dinamizador na atividade económica […] pela sua localização”.
Neste momento, avança, “faltam vender 4 lotes sensivelmente […] dos 59” existentes. O autarca acredita que até ao final do ano estarão feitas as escrituras das empresas com que se encontram neste momento a realizar os contratos de promessa de compra e venda. “O processo democrático, muitas vezes, até demora mais tempo do que executar as obras”, aponta.
As áreas de atividade das empresas que visam instalar-se, prendem-se maioritariamente com o setor de transporte.
O Presidente de Estremoz avança que “vamos ter uma grande empresa de Vila Viçosa” na Zona Industrial de Arcos. Tendo esta demonstrado interesse, o autarca não pretende acrescentar nenhuma informação até que o assunto vá a Reunião de Câmara.
Questionado se a instalação dos empresários no Parque Industrial de Arcos se prende com o facto de esta oferecer melhores condições que os seus próprios concelhos, Luís Mourinha afirma que estes empresários “entendem que aquele espaço lhes dá melhor visibilidade e mais negócio aos seus investimentos”, prendendo-se a escolha “com a expetativa de crescimento das próprias empresas”.