O 2º comandante do Comando Territorial de Évora da GNR falou aos microfones da Campanário sobre o efetivo no distrito, e afirmou que existe “alguma falta” em todos os concelhos.
O Tenente-Coronel José Serafim diz que essa falta “é transversal a todo o país e a todas as forças de segurança”, mas que a GNR não deixou nem deixará “de dar resposta a situação nenhuma” colocada pelos cidadãos.
Questionado sobre o concelho do distrito de Évora onde a fata de efetivo na GNR é mais crítica, declara que “estão todos na mesma situação, todos necessitam de algum reforço”, havendo a preocupação do Comando em distribuir “equitativamente por todos os concelhos” o efetivo recebido. Contudo, os alistamentos são pequenos”, e consequentemente o número de militares recebidos pelo comando também.
A falta de efetivo “não é uma realidade apenas da GNR e muito menos apenas do distrito de Évora”
Tenente-Coronel José Serafim
As limitações são agravadas pela necessidade que tem havido de “reforçar o grupo de intervenção de proteção e socorro por causa dos incêndios”, âmbito onde têm sido empenhados meios de todas as Forças Armadas, mas “também não são muitos”.
Sobre a possível integração no comando distrital de guardas que terminam agora a sua formação, declara ter esperança de “vir a receber algum efetivo […] assim como em receber alguns guardas florestais na incorporação que vai acontecer brevemente e que terminará no início do próximo ano”. Os guardas-florestais, aponta, “não sendo guardas na verdadeira acensão da palavra em termos daquilo que a GNR faz”, são também “uma mais-valia”.