A operação decorria desde 2019, altura em que o grupo começou a ser investigado e foi-lhe dado o nome de “Imperfecthus”.
Desde esta altura, os militares da Guarda desenvolveram diversas diligências policiais que permitiram apurar que os suspeitos atuavam de forma organizada e hierarquizada, vendendo o produto estupefaciente a outros indivíduos que se dedicavam também ao tráfico, bem como a consumidores, provocando alarmismo e sentimento de insegurança perante a população.
No seguimento das diligências de investigação, foram emitidos diversos mandados que a GNR executou, nomeadamente: 35 mandados de busca, 16 domiciliárias, uma em estabelecimento e 18 em veículos.
Desta operação resultou o desmantelamento de uma rede de tráfico de estupefacientes organizada, que operava em várias localidades do concelho de Beja, Évora, e Lisboa.
O Comando Territorial de Évora, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Évora, desenvolveu toda a operação na madrugada do dia 26 de janeiro, desmantelou uma rede de tráfico de estupefacientes e deteve 21 pessoas, com idades compreendidas entre os 19 e os 35 anos, nos concelhos de Beja, Mértola, Portel e Viana do Alentejo.
Foram ainda apreendidos:
- 92 000 doses de haxixe (aproximadamente 46kg);
- Um colete balístico
- Nove viaturas;
- Uma botija de gás de óxido nitroso
- Duas armas de fogo
Para além dos 18 suspeitos detidos, os militares da Guarda detiveram ainda em flagrante três homens por tráfico de estupefacientes, que se encontravam associados a esta investigação.
Os detidos , seis dos quais com antecedentes criminais por ilícitos da mesma natureza, segundo a Rádio Ccampanário apurou , já estão a ser ouvidos no Tribunal Judicial de Évora para aplicação das medidas de coação.
A operação envolveu 64 militares da GNR e 55 elementos da PSP, militares estes dos comandos territoriais de Évora, Beja e das estruturas de investigação criminal e dos destacamentos de intervenção.