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Domingo, Novembro 24, 2024

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Tráfico humano em Beja: Telefonema leva PJ a suspeitar que os cabecilhas tinham informadores no Estado!

A operação de desmantelamento da alegada rede de tráfico humano  realizada pela Polícia Judiciária recentemente em Beja e que culminou na detenção de 35 pessoas, não vai ficar por aqui.

A informação já tinha sido avançada pela Procuradora responsável pelo processo e também pela Polícia Judiciária, sendo expetável que mais detençõe spossam ocorrer neste âmbito.

De acordo com a informação avamçada pelo Expresso, um dos alvos do Ministério Público (MP) e da Polícia Judiciária (PJ) é um português apanhado numa escuta telefónica a conversar com Dino, membro da rede.

Segundo suspeitas, este telefonema terá dado origem a que migrantes não fossem trabalhar no dia da operação evitando assim serem apanhados.

De acordo com a mesma fonte, este homem terá alertado para uma fiscalização por parte da ACT- Autoridade para as Condições do Trabalho, o que levou a que muitos migrantes, uma vez que não tinham contrato de trabalho, nem salário e se encontravam sem documentos, não fossem trabakhar nesse dia.

A Polícia Judiciária suspeita que os cabecilhas da rede possam ter informadores no estado.

Esta foi uma grande operação policial envolvendo cerca de quatrocentos operacionais, em várias cidades e freguesias da região do Baixo Alentejo e culminou em 35 detenções, detidos suspeitos de integrarem uma estrutura criminosa dedicada à exploração do trabalho de cidadãos imigrantes, na sua maioria, aliciados nos seus países de origem, tais como, Roménia, Moldávia, Índia, Senegal, Paquistão, Marrocos, Argélia, entre outros, para virem trabalhar em explorações agrícolas naquela região do nosso país.

Muitas das vítimas trabalhavam na apanha da azeitona e nas vinhas e estariam na mão de intermediários.

Dos 35 detidos, a 31 foi-lhes aplicada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.

Mas destes 31, há 8 deles puderam regressar a casa com pulseira eletrónica se estiverem reunidas as condições da prisão domiciliária.

Os restantes quatro arguidos vão aguardar em liberdade, sujeitos a termo de identidade e residência com apresentações periódicas.

Encontram-se fortemente indiciados pela prática de crimes de associação criminosa, de tráfico de pessoas, de branqueamento de capitais, de falsificação de documentos, entre outros.

Leia o artigo completo em Expresso.

 

 

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