As fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha reabriram esta quarta-feira, 1 de Julho,depois de encerradas devido à Pandemia do Covid 19. numa cerimónia que contou com a presença das mais altas figuras de estado dos dois lados fronteiriços.
Para assinalar a reabertura das fronteiras entre Portugal e Espanha, esta cerimónia contou com as presença do Presidente da Republica, Marcelo Rebelo de Sousa, o Rei de Espanha, Filipe VI, o Primeiro Ministro de Portugal, António Costa e o Primeiro Ministro de Espanha, Pedro Sánchez.
A cerimónia teve o seu início às 09:30, no Museu Arqueológico de la Alcazaba de Badajoz, onde foram tocados os hinos de Espanha e Portugal e onde foi tirada uma fotografia de família seguindo posteriormente a comitiva, em direcção á cidade de Elvas, onde pelas 10h45, se voltaram a ouvir os hinos dos dois países.
O Primeiro Ministro Portugês, António Costa e Pedro Sánchez , Primeiro Ministro de Espanha, questionados sobre o significado do ato institucional de reabertura das fronteiras terrestres entre os dois países, realçaram “a carga emocional da cerimónia assim como evidenciaram os laços existentes entre Portugal e Espanha, formulando o desejo de que estas fronteiras nunca mais venham a ser encerradas em consequência de uma pandemia como o Covid 19.”
António Costa, destacou o fato de esta ser a fronteira fronteira do Caia se a mais antiga, valorizando o fato de, quer Portugal , quer Espanha, verem esta reabertura das Fronteiras, “não como uma ameaça mas sim como uma oportunidade para reforçar os laços existentes entre os dois países.”. Disse ainda “ que até existir uma vacina, quer os Portugueses quer os Espanhois terão que conviver, não só entre si, mas também com o Covid 19.”
O Primeiro Ministro Português , quando questionado se a reabertura das fronteiras terrestres era uma decisão sanitária ou uma decisão apenas política, adiantou ”não existirem, nesta fase, decisões políticas que não tenham uma dimensão sanitária”.
Pedro Sánchez, Primeiro Ministro Espanhol, sobre esta matéria, adiantou que “a maior salvaguarda para garantir a segurança, quer dos Portugueses quer dos Espanhois, na livbre circulação por entre os dois países, é sa consciência cívica dos cuidados a ter.”