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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Tribunal de Beja condena “correio de droga”, de 40 anos, a 6 anos de prisão

Um homem de 40 anos, apelidado de  “correio de droga”, residente em São João do Tojal, no concelho de Loures, foi condenado por um Coletivo de Juízes do Tribunal de Beja a seis anos de prisão, depois de, ter sido apanhado pela GNR com 25,7 quilogramas de canábis.

Ricardo Martins, acusado de um crime de tráfico de estupefacientes agravado, tendo referido o o juiz-presidente, Vítor Maneta, para justificar a condenação,  que  “ficou provado que a droga não era sua, mas foi o responsável pela sua introdução em território nacional”, justificando a condenação.

O mesmo adianta ainda que o indivíduo, para tentar passar despercebido, o arguido utilizou a viatura de uma empresa do setor das telecomunicações para a qual prestava serviços.

Na leitura do acordão, o  arguido chorou por diversas vezes no entanto nunca revelou quem eram os verdadeiros proprietários dos 25 quilos de canábis.

Conforme notícia avançada pelo Jornal de Notícias, em fevereiro, o arguido fez 260 quilómetros até à aldeia Pomarão, concelho de Mértola, que faz fronteira com Espanha e junto a uma barreira então colocada junto à Ponte Internacional do Baixo Guadiana, que estava encerrada à circulação por causa da pandemia de covid-19, o homem recebeu dois sacos de um outro indivíduo vindo do lado de Espanha.

O indivíduo foi abordado pelos militares e, dentro da bagageira da viatura que conduzia, tinha dois sacos desportivos e, no seu interior, cinco sacos transparentes, embalados em vácuo, com a canábis.

Ricardo Martins ficou em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Beja, medida que três meses depois foi substituída por obrigação de permanência na habitação sujeita a vigilância por meios eletrónicos mas  recorreu  para o Tribunal da Relação de Évora, mantendo no entando a referida medida de prisão preventiva.

Segundo a avaliação feita pelos investigadores, caso a droga chegasse a ser vendidas nas ruas, a uma média de 10 euros o pacote, valeria mais de 500 mil euros.

Fonte: Jornal de Notícias

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