Um homem de 40 anos, apelidado de “correio de droga”, residente em São João do Tojal, no concelho de Loures, foi condenado por um Coletivo de Juízes do Tribunal de Beja a seis anos de prisão, depois de, ter sido apanhado pela GNR com 25,7 quilogramas de canábis.
Ricardo Martins, acusado de um crime de tráfico de estupefacientes agravado, tendo referido o o juiz-presidente, Vítor Maneta, para justificar a condenação, que “ficou provado que a droga não era sua, mas foi o responsável pela sua introdução em território nacional”, justificando a condenação.
O mesmo adianta ainda que o indivíduo, para tentar passar despercebido, o arguido utilizou a viatura de uma empresa do setor das telecomunicações para a qual prestava serviços.
Na leitura do acordão, o arguido chorou por diversas vezes no entanto nunca revelou quem eram os verdadeiros proprietários dos 25 quilos de canábis.
Conforme notícia avançada pelo Jornal de Notícias, em fevereiro, o arguido fez 260 quilómetros até à aldeia Pomarão, concelho de Mértola, que faz fronteira com Espanha e junto a uma barreira então colocada junto à Ponte Internacional do Baixo Guadiana, que estava encerrada à circulação por causa da pandemia de covid-19, o homem recebeu dois sacos de um outro indivíduo vindo do lado de Espanha.
O indivíduo foi abordado pelos militares e, dentro da bagageira da viatura que conduzia, tinha dois sacos desportivos e, no seu interior, cinco sacos transparentes, embalados em vácuo, com a canábis.
Ricardo Martins ficou em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Beja, medida que três meses depois foi substituída por obrigação de permanência na habitação sujeita a vigilância por meios eletrónicos mas recorreu para o Tribunal da Relação de Évora, mantendo no entando a referida medida de prisão preventiva.
Segundo a avaliação feita pelos investigadores, caso a droga chegasse a ser vendidas nas ruas, a uma média de 10 euros o pacote, valeria mais de 500 mil euros.
Fonte: Jornal de Notícias