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Tribunal de Beja condena GNR reformado, residente em Moura, a 6 anos prisão

Um ex-militar da Guarda Nacional Republicana (GNR), residente em Moura, foi ontem condenado no Tribunal Beja a 6 anos de prisão, em cúmulo jurídico pelos crimes de homicídio simples na forma tentada e de ameaça agravada.

De acordo com a notícia avançada pelo lidador Notícias, Francisco Rosa, de 61 anos, não aceitou de bom grado que a mulher com quem mantinha um relacionamento, quisesse terminar o mesmo.

O arguido que chegou a tribunal acusado de homicídio qualificado na forma tentativa, viu o Coletivo de Juízes, alterar para homicídio simples na forma tentada na pessoa de Vicente, filho da mulher, crime pelo qual foi condenado a 5 anos e 6 meses de prisão e 1 ano de prisão pelo crime de ameaça agravada.

O ex-militar foi ainda condenado a indemnizar a vítima na quantia de 10 mil euros a título de danos não patrimoniais e 50 euros por danos patrimoniais, tendo fica a aguardar em liberdade o trânsito em julgado da decisão.

Recorde-se que tal como a Rádio Campanário noticiou, os fatos remontam ao ano de 2018,quando, depois de ter ingerido bebidas alcoólicas, o militar da GNR aposentado, se deslocou à casa da mulher, em Serpa, com o objetivo de falar com aquela, o que não conseguiu depois da interferência de um dos filhos.

Não agradado pelo facto de ter sido escorraçado, Francisco abriu de uma faca que trazia no bolso, escondeu-a atrás das costas, desferindo uma facada em Vicente, que se intrometera à frente da mãe, atingindo-o no tórax, o que lhe provocou uma perfuração no pulmão esquerdo e o deixou às portas da morte. As agressões não atingiram outros contornos porque mesmo esfaqueado a vítima ainda agarrou numa pedra que atirou ao arguido, atingindo-o na nunca e deixado o mesmo prostrado por terra.

 

 

 

 

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