A Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo está a “montar e estruturar a rota do Património Cultural e Imaterial (PCI)” da região, adiantou o presidente da entidade António Ceia da Silva à RC.
Para o responsável, a sua criação surge “exatamente porque não basta estar classificado”, pretendendo que o turista “possa fruir, ir aos artesãos, ver como é feito o Figurado, o Cante Alentejano ou os Chocalhos”, são alguns dos exemplos oferecidos por Ceia da Silva.
Projeto surge “exatamente porque não basta estar classificado” pela UNESCO
Tudo isso “tem que estar numa rota que pode ser feita pelo turista que procura o território individualmente, mas que também possa estar na Tour operação e ser vendida pelos operadores”, acrescentou.
Segundo Ceia da Silva o projeto estará “completamente estruturado com folhetos, sites e todos os materiais promocionais no próximo ano”, confirmando que o processo “está numa fase adiantada”, uma vez que “todos os concursos estão feitos, a empresa está trabalhar e faltará apenas a concordância com os materiais promocionais para ser editado”.
Recorde-se que, na área de responsabilidade desta Entidade, consta a classificação do Cante Alentejano em 2014, o fabrico dos Chocalhos em 2015, a falcoaria em 2016 e o Figurado de Barro de Estremoz que recebeu o selo da UNESCO em 2017, assim como a integração de Castro Verde na Rede Mundial de Reservas da Biosfera.