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Ucrânia: Câmara de Elvas “preparada e disponível” para acolher até 100 refugiados

O Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) de Elvas está “preparado e disponível” para acolher 100 refugiados oriundos da Ucrânia, na sequência da invasão daquele país pela Rússia, revelou hoje o presidente da câmara municipal.

Em declarações à agência Lusa, José Rondão de Almeida, presidente do Município de Elvas, no distrito de Portalegre, disse estar em contacto com a Secretaria de Estado para a Integração e as Migrações para que todo o processo seja desenvolvido “com cabeça, tronco e membros”.

O autarca indicou que o CNT de Elvas está “preparado para dormitório”, com separadores de quartos individuais, camas, duas salas para creches, uma zona de lazer, quatro cozinhas compostas também “por um grande refeitório” e casas de banho com balneários.

“O CNT de Elvas permite que as pessoas tenham qualidade de vida até que se consigam arranjar casas individuais. Além disso, está dotado de climatização, alcatifado, tem todas as condições”, disse.

O presidente da Câmara de Elvas explicou ainda que o trabalho relacionado com o acolhimento de refugiados vai ser desenvolvido em parceria com várias entidades.

Bombeiros, PSP, Segurança Social, Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), Irmãs Concepcionistas, Associação Portuguesa de Pais e Amigos Do Cidadão Deficiente Mental de Elvas são alguns dos parceiros da autarquia.

No decorrer deste processo, o autarca espera que os refugiados que queiram permanecer em Elvas possam ser, posteriormente, integrados no mercado de trabalho, através do IEFP ou no âmbito de programas existentes no município.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 549 mortos e mais de 950 feridos entre a população civil e provocou a fuga de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

C/Lusa

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