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UÉ: “Vamos ter um conjunto de formações para melhorar o modo de vida das pessoas e para estarmos precavidos”, diz Ana Costa Freitas (c/som)

Com o início do novo ano letivo a Universidade de Évora (UÉ) preparou uma estratégia de atuação com o objetivo de garantir um regresso seguro a toda a comunidade académica. Além das medidas em vigor desde o início da pandemia, a Universidade de Évora promoveu um rastreio gratuito à Covid-19 a toda a comunidade académica, entre os dias 13 e 17 de setembro de 2021.

A Rádio Campanário falou com a reitora da Universidade de Évora sobre a testagem em massa para a segurança de toda a comunidade académica da instituição, a quem questionou o que esperava deste ano letivo, que nos referiu que “espero que seja um ano letivo normal,” acrescentando que “a pandemia ainda está presente nas nossas vidas e eu estou convencida que, em parte, se deve também à informação diária que nos é transmitida e que nos faz não esquecer o assunto”. Contudo, “não é que eu ache que nós devemos esquecer o assunto, eu acho que este vírus vai se tornar endémico e nós vamos ter que habituar-nos a viver com ele,” conclui.

No que diz respeito à testagem contra a Covid-19, Ana Costa Freitas revela que ” nós vamos ter aqui um conjunto de formações, para as pessoas saberem os cuidados de saúde e o que nós temos para melhorar o modo de vida das pessoas e para estarmos precavidos” quanto às infeções pela Covid-19. 

Ana Costa Freitas destaca que temos que pensar no “passo seguinte”, referindo que, “vivermos em isolamento, constantemente com máscara, continuarmos a ter as salas só com metade das pessoas, etc, eu acho que isso não pode continuar.” Isto, “por um lado, por causa da economia e não pode continuar porque o vírus instalou-se e se quem sabe um pouco de biologia sabe que os vírus não desaparecem  e sofrem mutações”.

A Reitora afirmou que “nós temos é que aprender a lidar com isto, de uma forma integrada, e acho que ao fim de um ano e meio estamos a começar”, acrescentando que “isto foi um embate muito forte, foi um desconhecido para toda a gente, mas agora vamos ter que andar para a frente com isto”.

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