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Sábado, Abril 20, 2024

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“A valorização da Fortaleza de Juromenha é importante, são 2 mil anos de história, mas precisa de ter utilização” diz Ceia da Silva, Presidente da CCDR Alentejo(c/som)

Foi esta manhã assinado o auto de consignação da empreitada de consolidação e restauro dos parâmetros do perímetro abaluartado exterior e cerca islâmica e medieval interior da Fortaleza de Juromenha.

A cerimónia de assinatura decorreu na Igreja Matriz de Juromenha, no interior da fortaleza, e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Alandroal, João Grilo, do Presidente da CCDR do Alentejo, Dr. António Ceia da Silva, da Diretora Regional de Cultura do Alentejo, Drª. Ana Paula Amendoeira. assim como os arquitetos responsáveis pelo projeto, Arq. Pedro Pacheco e José Aguiar.

António ceia da silva, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Alentejo referiu que “o património é um dos aspectos decisivos na conjuntura global do Alentejo” acrescentando que “pela primeira vez na estratégia de especialização inteligente que aprovámos há pouco tempo o património é uma área específica.”

“Entendemos que é uma área de especialização importantíssima para as dinâmicas de desenvolvimento do Alentejo e é lógico que Juromenha tem um simbolismo especial, exatamente por estar encostado à fronteira, e exatamente por estar distante dos grandes centros podia parecer que não tinha a importância e relevância que é merecida, o fato da Câmara Municipal ter assumido o projeto e ter envolvido diversas entidades, foi possível juntar o apoio financeiro em causa e avançar com a obra.”

Para António Ceia da Silva o que está aqui em causa é “em primeiro lugar a própria memória uma vez que estamos a falar de um património com 2000 mil anos e finalmente olhou-se para este património e arranjaram-se verbas para o poder recuperar” acrescentando, no entanto que este facto só será uma mais valia “se este património for depois usado, porque se não for utilizado não é recuperado, não há manutenção, e acabamos por vir a ter o mesmo problema daqui a alguns anos.”

Para o presidente da CCDR Alentejo o fato de “podermos ter aqui o revive, uma Unidade Hoteleira, de haver aqui pessoas, de haver aqui circulação, limpeza e manutenção, é decisivo para que este investimento fortifique.”

“Esta valorização de património é muito importante, são 2000 mil anos de história mas só é importante se tiver um uso e uma utilização” adiantou ainda ressalvando que, neste pós-pandemia, “foi um verão bom para o Alentejo o que significa que depois do covid as pessoas vão procurar espaços com mais tranquilidade e uma zona dessas será Juromenha.“

 

 

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