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Dir. Agr. Escolas de Borba faz “balanço positivo” do 1º período, com “comportamento exemplar dos alunos” em tempos de pandemia (c/som)

O 1º período de atividades letivas terminou na passada sexta-feira, dia 18 de dezembro. Estes foram cerca de três meses mais conturbados que o normal devido à pandemia COVID-19 que se faz sentir por todo o mundo.

No Alentejo, mais concretamente no Agrupamento de Escolas de Borba a situação não foi diferente, tendo o agrupamento encerrado durante duas semanas no final de outubro devido a casos de COVID-19 na instituição.

Em declarações à RC o diretor do Agrupamento de Escolas de Borba, Agnelo Baltazar, faz um balanço deste 1º período de aulas e uma previsão do que espera para o 2º período.

Agnelo Baltazar faz um “balanço positivo da forma como decorreu este ensino presencial nestes três meses”.

Revela que houve “dificuldades” devido a um surto que surgiu no concelho e que levou ao encerramento da instituição “por precaução”, mas o diretor do agrupamento faz “uma avaliação positiva destes três meses”.

Questionado sobre as maiores dificuldades, acredita não terem existido muitas: “em termos internos de funcionamento das escolas, creio que as coisas até foram tranquilas. Não tivemos muitos casos, tivemos quatro casos de alunos, mas creio que até a infeção se verificou em termos familiares e não em termos internos da escola. O cumprimento de regras instituídas quer pela DGS, quer pelo Agrupamento de escolas, creio que foi muito bem aceite e muito bem praticado pelos alunos e, portanto, a situação foi tranquila”.

O diretor revela que os alunos tiveram um comportamento exemplar e mesmo os que não têm a obrigatoriedade de utilizar máscara (alunos com idade inferior a 10 anos) “acabaram por começar a utilizar”.

No total este agrupamento contabilizou quatro alunos e um professor infetados, sendo que houve apenas um aluno que surgiu infetado no período após o encerramento da instituição (entre 23 de outubro e 06 de novembro).

Sobre a forma como foi vivida situação de casos positivos de COVID-19 na instituição o diretor, afirma ter sido “de dificuldade”. Explica que assim que surgiram os primeiros casos houve logo a mudança para ensino não presencial, sendo que “estava tudo preparado no nosso plano de atuação e julgo que tudo correu bem”, pois já tinha existido “um período de aprendizagem no final do ano letivo anterior, nomeadamente, no terceiro período e agora estávamos todos já preparados para enfrentar a situação do ensino não presencial”.

Quanto às expectativas para o 2º período Agnelo Baltazar demonstra “muita esperança” que seja “muito semelhante a este”. Questionado se a chegada da vacina pode trazer alguma descontração acredita que não. “Isto está em cada um de nós, no comportamento diário, no facto de tentarmos, como DGS afirma, que nós pelo nosso procedimento e atuação diária consigamos encontrar comportamentos que possam evitar a propagação e o contágio”.

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