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Terça-feira, Abril 23, 2024

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“É um disparate a abolição das propinas, iria sobrecarregar o estado numa altura como esta” diz Reitora da Universidade de Évora(c/som)

Os estudantes do ensino superior realizaram na passada quarta-feira um protesto contra o pagamento de propinas.

A Ação de protesto desenvolveu-se com várias concentrações por todo o país e foi convocado por oito associações representativas dos alunos.

Em  Évora, o protesto ocorreu à entrada do Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora.

A Rádio Campanário, à margem da assinatura do protocolo celebrado entre a GNR e a Universidade de Évora, cujo ato ocorreu esta manhã, falou com Ana Costa Freitas, reitora da Univfersidade de Évora sobre as reinvindicações dos alunos.

A Reitora da Universidade de Évora começou por referir-nos  que “não acho que faça sentido, no momento em que estamos. Eu acho que os estudantes devem pedir mais ação social no entanto a abolição de proprinas cria desigualdades muito grandes.”

Segundo Ana Costa Freitas “há pessoas que não precisam desta abolição e isso vai sobrecarregar o estado” acrescentando que “o estado terá que repor às universidades o valor das propinas e isso iria sobrecarregá-lo no momento em que o país está numa crise económica fortíssima e onde há imensas familias com dificuldades.”

Segundo a Reitora da UÉ “a ação social pode ajudar a pagar as propinas e ajudar nos alojamentos, na alimentação, dos alunos realmente carenciados. Para os restantes alunos, não acho que estejamos em altura disso.”

Ana Costa Freitas termina referindo “Não percebo que neste momento se venha reinvindicar a abolição das propinas. É um disparate estar a sobrecarregar o estado com mais.”

“Eu acho que ninguém pode ficar de fora do sistema por dificuldades financeiras mas mais do que isso acho que não “, conclui.

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