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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“O Coworking veio para ficar. O teletrabalho em conjunto, em rede e em equipa também”, diz Presidente da CCDR Alentejo(c/som)

 

O Auditório Municipal de Vendas Novas, recebeu ontem a cerimónia  de assinatura dos Acordos de Cooperação para a Instalação dos Espaços de Teletrabalho/Coworking no interior-Lançamento da rede Alentejo, que contou com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com António Ceia da Silva, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, que destacou a relevância deste projeto, para o País e em especial par o interior de Portugal.

Ceia da Silva sublinhou “temos que ganhar consciência qua a pandemia trouxe muita coisa negativa  mas também trouxe muitas coisas ás quais tivemos que nos adaptar, e o teletrabalho foi uma delas.”

O Presidente da CCDR Alentejo referiu ainda “a pandemia acabou por ser o grande esforço da digitalização, ou melhor, de aproveitamento da parte digital na utilização dos serviços.”

António Ceia da Silva acrescentou que o projeto já está no terreno em três locais do Alentejo-Alter do Chão, Alvito e Vendas Novas, no entanto existem mais 14 concelhos do Alentejo onde o processo já está em execução, podendo vir a ser implementados em junho.

“O coworking veio para ficar. O teletrabalho em conjunto, em rede e em equipa também” acrescentou Ceia da Silva que enalteceu a posição do governo em sistematizar todo o processo.

O Presidente da CCDR Alentejo reforçou “temos de nos adaptar de uma forma coerente àquilo que são os novos tempos” acreditando que esta “poderá ser uma aposta que pode atrair jovens e quadros qualificados para o interior.”

Ceia da Silva termina deixando, contudo,  alguns alertas, nomeadamente para outras áreas onde é importante que existam investimentos, sob forma de criar condições para receber quem vem para o interior.

O Presidente da CCDR Alente alertou para a necessidade da existência de habitação a preços acessíveis, escolas de grande qualidade, boa assistência de saúde e, muito importante, criar as  acessibilidades necessárias.

Ceia da Silva conclui, não sem antes deixar também a indicação de que o Plano de Recuperação e Resiliência(PRR) , necessita de ser regionalizado, territorializado, para que possa fazer a cobertura de um conjunto de investimentos decisivos para a região,  e para o território nas suas diversas áreas.

Ceia da Silva referiu ainda que estes projetos são financiados pelo Programa Operacional da  Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.

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