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Quinta-feira, Março 28, 2024

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“O fundo dá alternativa que os lares não sejam só uma sala com TV para os utentes verem” diz Inês Dentinho, gestora do Fundo Rainha D. Leonor(c/som)

Foi hoje inaugurado um novo equipamento para idosos em Vimieiro, que contou com o apoio do Fundo Rainha D. Leonor, um fundo criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante

A Rádio Campanário esteve presente e falou com Inês Dentinho, gestora deste fundo que, questionada pela Rádio Campanário da importância deste fundo para a qualidade de vida dos idosos referiu “já são 143 projetos apoiados por este fundo, 28 dos quais na área do património histórico e os restantes 115 na parte do apoio social, maioritariamente em relação aos idosos. “

A responsável por este fundo sublinhou ainda tratar-se de “um fator de modernidade, de adaptar as instalações ao século XXI“ acrescentando “percebemos que as pessoas que vão chegando aos lares são pessoas que já têm estudos, têm que ser livres e essa garantia de liberdade é dada nas obras do fundo com alternativas de comportamento que não seja uma sala grande com uma televisão e uma cadeira fixa.”

Questionada pela Rádio Campanário sobre a necessidade de mudança do conceito dos lares por parte dos utentes que ocupam este tipo de equipamentos e se os projetos apresentados ao fundo têm sido na sua maioria aprovados e quais os requisitos para que isso aconteça, Inês Dentinho referiu “o fundo tem parâmetros de avaliação e aqueles projetos que mais se aproximam desses parâmetros são os que têm mais pontuação e os mais pontuados esgotam a verba do fundo.”

Relativamente às verbas que compõem o fundo a responsável referiu” o fundo costuma ter 5 milhões ao ano e o número de candidaturas é sempre maior do que aquelas que é possível apoiar pois nós esgotamos sempre toda a verba “acrescentando, no entanto que “há sempre um número de projetos que sendo válidos e sendo aprovados, não entram na verba.”

Ainda assim, a gestora refere “nós não temos recursos ilimitados na Santa Casa de Lisboa, mas esta é uma ideia revolucionária porque em 500 anos da história das misericórdias, havia uma lógica muito fechada cada uma em seu território e, aqui há uns anos, por intermédio do Dr. Santana Lopes, e depois do Dr. Edmundo Martinho que reforçou a verba, a misericórdia de Lisboa abriu este fundo a todas as misericórdias portuguesas”.

“Isso é um grande ganho para todas as misericórdias portuguesas”, concluiu.

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