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“Precisamos destas tecnologias e de criar competências e capacitar os nossos produtores”, diz Ministra da Agricultura(com som e fotos)

O CEiiA (Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto) e a ELIO apresentaram esta sexta feira, dia 02 de outubro, em Évora, nas instalações do CEiiA no PACT (Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia), uma nova empresa conjunta que tem como ambição revolucionar o setor agroflorestal através da monitorização e gestão autónoma de ativos, transformando dados em insights de negócio.

A ELIO TECNOLOGIA é uma joint-venture entre o CEiiA e a brasileira ELIO que resulta da valorização da ciência e do conhecimento gerado ao longo de anos com parceiros de vários países, nomeadamente com o MIT nos EUA, o ITA no Brasil e agora em Portugal. No que diz respeito ás diferenças existentes entre a realidade.

A ELIO TECNOLOGIA é uma joint-venture entre o CEiiA e a brasileira ELIO que resulta da valorização da ciência e do conhecimento gerado ao longo de anos com parceiros de vários países, nomeadamente com o MIT nos EUA, o ITA no Brasil e agora em Portugal. Esta empresa visa o desenvolvimento, industrialização e comercialização de novos serviços para o setor agrícola.

Nesta sessão, foi dinamizada uma discussão alargada sobre os desafios do setor agroflorestal, com foco particular na integração da tecnologia como resposta às temáticas da Agenda da Inovação para a Agricultura 2030.

Maria do Céu Antunes, Ministra da Agricultura, esteve presente nesta sessão e questionada sobre a importância desta parceria para o Alentejo e para a agricultura em concreto, disse à nossa reportagem que “trata-se de um investimento estrangeiro que investe em tecnologia de ponta, que nos permite ir mais longe naquilo que são os desafios que temos para podermos aumentar a produção de bens, de géneros alimentícios e não aumentar a pressão sobre os recursos naturais.”

A Ministra da Agricultura referiu ainda que “precisamos para a próxima década de aumentar a produção de alimentos sem gastar água, solo e sem recurso a fertilizantes e pesticidas de síntese.”

Esta parceria vai criar condições para através da recolha de dados e do desenvolvimento de algoritmos poder com drones fazer não só a aplicação de fatores de produção mas por outro lado, ter previsibilidade para podermos ir ao terreno e resolver situações antes de termos pandemias”, referiu.

Questionada sobre as diferentes realidades existentes entre o Brasil e Portugal, a Ministra da Agricultura adiantou-nos “não ser suficiente que exista transferência de tecnologia de ponta, até porque a nossa estrutura fundiária é complemente diferente. Temos um Alentejo com uma estrutura mais de latifúndio e precisamos destas tecnologias e desta nova forma de olhar para a agricultura, que já existe em Portugal mas que ainda está muito focada nas grandes explorações, para que possamos criar competências, capacitar os nossos produtores, não só a nível de organização como também ao nível da utilização destas tecnologias.”

Maria do Céu Antunes adiantou ainda que a rede de inovação apresentada e que faz parte da agenda do Governo, tem 24 polos distribuídos pelo país inteiro.

Segundo avança a Ministra da agricultura “ voltarei ao Alentejo, mais precisamente a Elvas, para apresentar o programa funcional do pólo já ali instalado e que diz respeito ao trabalho para adaptação e mitigação dos efeitos das alterações climáticas.”

Maria do Céu Antunes terminou dizendo que “ tudo o que são estruturas de dentro do Ministério da Agricultura com outras estruturas de outras áreas governativas, como é o caso da ciência, juntos encontraremos as maiores alianças para promover aquilo que todos desejamos, que é um futuro de sucesso para todos e para todas.”

 

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