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Quer ser mais amigo do Ambiente em 2021? Saiba aqui como, segundo a vice-presidente da Quercus (c/som)

2021 chegou e com ele muitas novas resoluções. Habitualmente o primeiro dia do ano é o dia de pôr em prática as resoluções que se fazem quando tocam as doze badaladas na noite de dia 31. Este ano se a sua resolução foi ser mais amigo do Planeta e do Ambiente conheça aqui os concelhos e dicas da vice-presidente da Quercus, Alexandra Azevedo.

A 12 de dezembro de 2015 foi assinado o Acordo de Paris, uma concertação global em torno do combate às alterações climáticas. No entanto, continua a aumentar o aquecimento global, mas há ações que podem ser feitas por todos para ajudar a tentar reverter a situação.

Em declarações à RC a ecologista e vice-presidente da Quercus, Associação Nacional de Conservação da Natureza, Alexandra Azevedo explica o que pode ser feito.

Segundo Alexandra Azevedo, tem de se “ir além dos conselhos mais básicos e pensar em concreto na nossa alimentação que tem um impacto enorme não só na nossa saúde, mas também na saúde do planeta e no modelo de agricultura que temos”.

A ecologista explica que no Alentejo há “uma questão mais complexa” e fala na “destruição dos montados, a poluição pelos pesticidas, a mobilização dos solos” e explica que para que estas situações mudem é preciso “uma sociedade civil mais organizada” e que se envolva em “dinâmicas e movimentos sobre a agricultura intensiva” e em prol da proteção da região.

A vice-presidente da Quercus refere que ser mais ambientalista não tem apenas a ver “com a mudança de hábitos”. Acrescenta que “também tem a ver com a nossa capacidade de organização enquanto sociedade para termos mais poder reivindicativo. A nível de comportamentos individuais a alimentação tem um aspeto essencial. No nosso país 40% do nosso território é para agricultura e nós importamos muitos bens, nomeadamente a carne ou matérias primas. A única forma de reverter isso é respeitar a nossa cultura gastronómica, que é a Dieta Mediterrânica, que era o que a terra dava”.

“Não basta mudar hábitos de consumo, mas também como consumimos. O ambiente e as questões ambientais e sociais não estão dissociados”, frisa.

Sobre alguns conselhos para quem quer começar a mudar e “ajudar” o planeta diz: “o contacto entre as pessoas é muito importante e haver formações, haver dinâmicas de grupo é fundamental. Plantar árvores, fazer as bolotadas é importante. [E] Renaturalizar linhas de água”, são alguns exemplos.

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