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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Sobre a falta de médicos no Alentejo, Sec. Est. Saúde diz “nos concursos recentes temos o maior número de vagas de sempre” (c/som)

Foto: MIGUEL A. LOPES/POOL/LUSA

O Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, esteve este sábado em Estremoz no Congresso da Federação Distrital de Évora do Partido Socialista.

Em declarações à Rádio Campanário, à margem do Congresso, relativamente à falta de médicos nos três distritos do Alentejo, explica que “o problema dos recursos humanos na saúde não é só um problema do Alentejo, é um problema de todo o país”.

Segundo o Secretário de Estado, desde dezembro de 2015 que estão mais de 19.600 profissionais de saúde “injetados no sistema”, desde médicos, enfermeiros, assistentes operacionais, assistentes técnicos, entre outros.

Porém, devido à pandemia COVID-19 e às necessidades que esta trouxe para a saúde, onde o Serviço Nacional da Saúde (SNS), ficou sobrecarregado, afirma que “neste âmbito COVID foram injetados mais de 4.300 profissionais”.

“Estamos a fazer um esforço por dotar o Serviço Nacional de Saúde de acordo com as necessidades do país”, frisa.

Questionado pela RC se a falta de médicos no Alentejo, se deve a falta de financiamento ou ao facto de as pessoas não quererem vir para o interior, explica que essas questões são do “âmbito funcional dos Conselhos de Administração e da Administração Regional de Saúde [ARS], à tutela compete dar todas as condições, nomeadamente através destas contratações que podem ser, neste caso do âmbito COVID, contratações de termo resolutivo certo ou contratações sem termo, mas à tutela compete dar condições para que as ARS e para que as instituições, quer hospitalares, quer os ACES [Agrupamento de Centros de Saúde], possam contratar recursos humanos e profissionais de saúde”.

António Sales recorda os concursos lançados recentemente “com cerca de 911 vagas para especialidades médicas hospitalares e com mais 39 vagas para a especialidade de saúde pública”.

Este “é o maior número de vagas de sempre, quer em especialidades médicas, quer em saúde pública”.

Refere ainda os “concursos de mobilidades que estamos também a lançar e concursos de vagas carenciadas e esse é um aspeto muito importante, que é alocar essas vagas carenciadas a locais onde existem necessidades de profissionais de saúde”.

Conta ainda que foi feito um “esforço no sentido de dar este sinal positivo de alocar essas vagas carenciadas que têm uma melhoria das condições salariais dos médicos, têm a possibilidade de mais dias de férias e têm a possibilidades dos cônjuges também se poderem mobilizar e por isso existe um conjunto de facilidades que são dadas com essas vagas carenciadas, com certeza que o Alentejo é uma dessas regiões que tem essas vagas”.

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