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Sexta-feira, Março 29, 2024

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“Tivemos o melhor início de ano de que há memória, [mas] agora as visitas estão abaixo dos 50%” diz Dir. Museu-Biblioteca Fund. Casa de Bragança (c/som)

A pandemia COVID-19 surgiu de forma inesperada e rapidamente se espalhou por todo o mundo, levando a que fossem tomadas medidas. Portugal não foi exceção e em março entrou em período de confinamento e Estado de Emergência só terminando em maio.

Com esta situação toda a economia se ressentiu e os espaços museológicos não são exceção, não só em termos económicos, mas também em termos de visitantes.

Em declarações à Rádio Campanário Maria de Jesus Monge, diretora do Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, fala sobre as visitas aos espaços da Fundação em Vila Viçosa.

Desde que reabriram a 01 de junho com todas as restrições da Direção-Geral de Saúde, como o distanciamento, a higienização e até mesmo a redução do tamanho dos grupos, o acolhimento “tem sido simpático”.

No entanto, “não temos tido os números habituais, nunca pensámos que isso seria possível neste ano tão particular, mas apesar de tudo o público tem afluído”.

Maria de Jesus Monge afirma que “é essencialmente o público português” quem visita os espaços, “apesar de haver alguns estrangeiros”. Para a diretora do Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança há um conforto em saber que “garantimos a segurança dos nossos visitantes e também nos sentimos felizes porque percebemos que [os portugueses] são o nosso público natural, aqueles que vêm aqui em demanda da sua história e da memória de todo nós”.

Quanto ao número de visitas no período pré-pandemia e agora no desconfinamento, explica que “tivemos os melhores meses de janeiro e fevereiro de que há memória”. Porém, “com a chegada da pandemia tudo mudou”. Desde a reabertura no início de junho e comparando com o período homólogo de 2019 (junho-julho), “quase não é comparável, no ano passado tivemos um ano muitíssimo bom, os números tinham crescido muito em todos os espaços museológicos e neste momento estaremos abaixo dos 50%”

Quanto ao plano de atividades que estava previsto para 2020, houve atividades que “tivemos de suspender até perceber a evolução das condições sanitárias”.

Para o próximo ano, já há atividades a ser preparadas, “como é o caso das publicações, continuamos com o nosso plano de publicações ambicioso, e ainda este ano iremos apresentar um volume da coleção “Livros de Muitas Cousas”, que está previsto para setembro”.

Quanto às restantes atividades “ainda estão muito condicionadas por aquilo que poderá ser a possibilidade ou não alargar o número de pessoas nas nossas atividades”.

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