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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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7 calipolenses colaboraram no nº27 da Revista Callipole que foi hoje apresentada em V. V. (c/fotos)

Decorreu esta tarde, dia 5 de dezembro, no Hotel Solar dos Mascarenhas, a apresentação do n.º 27 da Revista de Cultura Callipole. A apresentação contou com as intervenções do presidente da CM de Vila Viçosa, Inácio Esperança, do Vice-Presidente Tiago Salgueiro, do professor Licínio Lampreia, Diretor Adjunto da Revista de Cultura Callipole e do professor Paulo Costa, do Departamento de Pedagogia e Educação da Universidade de Évora.

A Revista Callipole foi criada em 1993 pela autarquia calipolense e conta, a partir de hoje, com 27 números e duas edições especiais. É, atualmente, considerada uma publicação de referência, com importante divulgação científica e cultural e cuja qualidade e prestígio já excederam os limites da nossa região e do nosso país.

Na sua intervenção, o Presidente da Câmara Municipal, Inácio Esperança começou por agradecer a todos os colaboradores da Revista de Cultura Callipole, destacando que esta nova edição tinha contado com a participação de 7 calipolenses.

Já Tiago Salgueiro, Vice-Presidente do município de Vila Viçosa, detentor do pelouro da cultura, e um dos colaboradores da Revista, referiu que o município tinha “atualizado” a parte visual da revista. Referiu ainda que a Callipole era uma revista que se destacava a nível nacional. Relembrou ainda a ligação que a revista tem, com acontecimentos e personalidades marcantes ligadas à história de vila viçosa, como é o caso do cardeal Alexandrino Bonelli, que esteve em Vila Viçosa em 1471.

Licínio Lampreia, Diretor Adjunto da Revista de Cultura Callipole,  referiu que houve um atraso na publicação da revista, devido aos tempos que vivemos, mas “o mais importante é a continuidade deste projeto”.

Destacou ainda que “a apresentação de qualquer número da Revista Callipole é sempre um momento de congratulação.”

Sobre a Revista, um projeto com perto de trinta anos, Licínio Lampreia destaca que nela “celebra-se a liberdade de pensamento, o confronto de ideias críticas e a pluralidade de conteúdos.”

“Hoje quando se fala em revistas de cultura no panorama nacional, é inevitável que se fale da Revista de Cultura Callipole,” que “já conquistou o direito próprio a um lugar de destaque,” salienta.

“A verdadeira bibliografia da revista são os seus colaboradores, que há quase três décadas fazem eles a revista, e por isso merecem o nosso reconhecimento e agradecimento.”

Sobre o número 27 da Callipole, o diretor adjunto refere que “se há uma característica que particulariza a revista de cultura é a sua ligação a Vila Viçosa. Nesta revista temos um coletivo de 25 trabalhadores.”

Sobre os colaboradores destaca dois aspetos importantes “sete deles escrevem pela primeira vez ,e sete deles são calipolenses,” acrescentando que isso “prova, de forma inequívoca, a ligação da revista que está fortemente ancorada à terra que a viu nascer.”

Na plateia estavam presentes “pessoas que colaboram com a revista deste o número um, como é o caso do professor Joaquim Saial, até ao número 27, que é um record absoluto.”

E outras, “como é o caso do Doutor Tiago Salgueiro, que colabora com a revista deste o número 15,” destacando que ” o seu primeiro artigo foi sobre o Museu da Arte Sacra.”

Tem havido a manutenção de autores e a entrada de novos autores o que permite a renovação da revista, o que é “extremamente importante, porque um novo autor que integra a família Callipole, traz uma nova maneira de pensar”, o que lhe confere “variedade, vastidão e qualidade dos conteúdos.”

Ainda sobre o número 27 da Revista de Cultura Callipole, Licínio Lampreia destaca que “esta revista é seguramente a mais calipolense, não só pelos seus conteúdos, mas também pela ligação que tem a Vila Viçosa.”

No total “temos 27 números, 23 volumes, quatro dos quais duplos e duas edições especiais que reúnem a maior coleção de estudos Florbelianos.” Desde 1993 até 2021 “temos 390 colaboradores, 7620 suportes em papel, 90 dos quais estrangeiros e temos 12 países representados,” sublinando que “não existem muitas revistas de cultura que atingiram este patamar, por isso, mostra, de forma inequívoca, que a revista está longe de ser um projeto transitório.”

Já Paulo Costa, referiu que este era um domingo importante, em que “algo valioso vê a luz do dia, o que me honra e me dá bastante prazer”. 

Paulo Costa analisou “qual é o impacto que uma revista de cultura, e com raiz num local concreto tem”.

No que diz respeito ao titulo, referiu que era “muito acertivo e com muita qualidade”.

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