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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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“A importância do Vinho do Alentejo renasceu nos últimos anos; Há que estudar o passado e o presente” diz José Calado, Empresa História e Memória(c/som)

Decorreu hoje em Redondo o I Congresso de História e Património Vitivinícola do Alentejo, uma iniciativa e organização empresa História e Memória, mas que conta com o apoio da Câmara Municipal de Redondo, CVRA, Ateva, Confraria dos Enófilos do Alentejo, entre muitos outros parceiros empresariais e institucionais.

Com o objetivo de valorizar o Alentejo Vitivinícola de hoje, através do passado, o congresso tinha ainda como objetivo demonstrar como a História e o conhecimento histórico-patrimonial pode, e deve, ajudar na promoção, divulgação e crescimento do Alentejo Vitivinícola como um todo, mas também a nível empresarial ou das cooperativas, através da criação de marcas certificadas, produtos vínicos e produção de conteúdos diferenciados para enoturismo e exposições permanentes ou temporárias.

José calado, responsável pela empresa História e Memória que organizou o evento, Historiador , falou com a Rádio Campanário sobre a importância do mesmo começando por salientar ” é para nós muito importante e regozizante termos neste primeiro congresso cerca de 180 inscritos.”

Para este historiador , só pela massiva participação “ o objetivo deste congresso está efetivamente atingido pois julgo que conseguimos sensibilizar todos os os produtores, todas as pessoas ligadas ao setor, que é importante olharem para a história e para o património vitivinícola de outra forma” considerando que “também nós podemos contribuir para o desenvolvimento desta atividade , da economia e da região Alentejo , que no fundo é aquilo a que nos propomos.”

O organizador destaca a qualidade dos oradores que participaram nos diversos painéis sublinhando que “esta foi de facto a nossa primeira grande conquista porque temos aqui pessoas de norte a sul do país que estudam vinho nas mais de diversas áreas, não só na história e no património mas também noutras áreas que se complementam com estas .

José Calado espera que “este seja o primeiro de muitos encontros em que se fale destas temáticas e em que, acima de tudo, se permita que várias perspetivas possam debater um tema que é de todos e que é tão alentejano como o vinho” adiantando que o segundo congresso sobre esta matéria está quase certo, no entanto não pode ainda ser anunciado.

Questionado se, no caso de Redondo e apesar de todas as conquistas já obtidas no setor do vinho, de ser uma região demarcada, se ainda há caminho para percorrer, José Calado realçou “eu diria que há uma redescoberta a fazer” desconstruindo a ideia de que o sucesso do Alentejo em termos de vitivinícolas vem dos anos 80-2000.” O Historiador considera que existiu sim “um renascer, houve um ressurgimento da importância que o vinho do Alentejo que já muitas vezes tinha tido no passado.”

O responsável pela Empresa História e Memória temos que “continuar a estudar o passado até ao presente para que consigamos manter , ou de preferência, elevar a qualidade do vinho do Alentejo e a sua dimensão internacional a um patamar que se quer sempre crescente.”

“Há que continuar a estudar os vinhos do Alentejo, nas suas várias áreas do saber, para que o Alentejo possa continuar a crescer” conclui.

 

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