A viúva do homem que foi mortalmente atropelado pelo carro onde seguia o ministro da administração interna, Eduardo Cabrita, foi ouvida pela GNR, quase dois meses após o acidente.
A notícia avançada pela Multinews dá conta que, segundo publicação do Observador, que cita uma fonte ligada ao caso, apesar de a mulher não ter testemunhado o acidente, a GNR quis ouvi-la para obter informações sobre a personalidade e comportamentos do marido.
Segundo a mesma fonte, o objetivo era perceber se seria ou não expectável algum descuido da sua parte, que pudesse ter estado na origem do atropelamento.
Conforme avança o Observador, a viúva de Nuno santos terá indicado que a vítima era um homem muito cuidadoso, contrariando a versão de negligência, apresentada pelo ministério da administração interna.
Segundo a mesma fonte, esta versão coincide com aquela apresentada por um dos trabalhadores que estava na A6 quando o acidente aconteceu.
De recordar que o acidente aconteceu 18 de junho na A6, quando o carro em que seguia Eduardo Cabrita atropelou mortalmente um funcionário de uma empresa que trabalhava para a Brisa.
O Ministério Público já abriu um inquérito, a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora, para averiguar as circunstâncias do acidente.
Fonte. multinews/Observador