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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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Adesão de Eborenses a iniciativa da GESAMB revela “preocupação de não descartar resíduos perigosos no lixo normal” (c/som e fotos)

Na manhã de hoje, a GESAMB procedeu à instalação de uma Unidade Especial de Recolha de Resíduos Perigosos, na Praça 1º de Maio em Évora, única no distrito. A RC falou com a responsável de comunicação da empresa, Dra. Gilda Maltos, que nos revelou “uma grande e agradável surpresa perceber a elevada adesão das pessoas”.

“Nós fizemos a instalação do contentor por volta das 11h e já temos muitos resíduos que as pessoas foram entregar nestas poucas horas de funcionamento, o que tem estado a ser para nós uma grande e agradável surpresa perceber a elevada adesão das pessoas”, bem como “perceber realmente que já existia esta preocupação de muitas pessoas de não descartar estes resíduos para o caixote do lixo normal”, pelo que “os iam acumulando em casa e agora dizem-nos que vão buscar esses resíduos para entregar”.

Sobre o surgimento da iniciativa, Gilda Matos esclarece que “este programa inicia-se com uma candidatura que a GSAMBE fez ao programa POSEUR, que cofinancia ações específicas, neste caso, para a recolha de pequenas quantidades de resíduos domésticos perigosos” que “já se iniciou há dois anos”. Entretanto, com a Pandemia, “tivemos aqui alguns atrasos de concretização do próprio equipamento, que neste momento assegura a recolha dos resíduos”, pelo que se iniciou hoje “a recolha, em Évora, na Praça 1º de Maio e objetivo agora é fazer a itinerância por todos os municípios do distrito de Évora”. Até final do ano “ainda vamos estar em Mourão e em Reguengos de Monsaraz”, acrescenta.

À parte das outras ações que envolvem este projeto, o próprio equipamento agora em itinerância envolveu “um investimento que ronda os 70 mil euros”, esclareceu Gilda Martins.

Com um interregno apenas durante as épocas festivas de final de ano, a campanha de sensibilização prevê voltar em “início de fevereiro e vamos até meados do mês de maio”, pelo que o número de dias em cada município “também varia, vai desde 5 a 21 dias e varia muito em função da população que cada município abrange”. Por isso, “teremos 21 dias em Évora, divididos por dois períodos, em novembro e abril”, sendo que nos “municípios com menos população, nós também estaremos menos dias”, pois “a produção de resíduos está diretamente relacionada com o número de habitantes e população”.

Este projeto visa “criar um serviço que não existia, que é basicamente promover a recolha seletiva de resíduos potencialmente perigosos que aparecem muitas vezes no caixote do lixo normal”, algo que “se torna depois um problema em termos ambientais, que nós queremos evitar”, explica.

No que diz respeito ao tipo de produtos, Gilda Matos explica que se tratam “desde cosméticos, como o verniz de pintar as unhas”, assim como “lâmpadas, produtos de limpeza, pesticidas, tintas, pilhas, baterias”, todos eles “materiais e objetos que utilizamos no nosso dia-a-dia e que possuem na sua composição materiais ou tóxicos, ou inflamáveis ou corrosivos e até mesmo contaminantes”.

Questionada sobre as possibilidades de um serviço permanente no futuro, esclareceu que “isto também é um serviço novo para nós, para nós também percebermos o que é que existe, as quantidades”, funcionando também como “um piloto, no sentido de avaliar todas essas questões”. Contudo, “o objetivo é que esta unidade possa, durante outros períodos, que sejam depois identificados, com os municípios, poder continuar a itinerância e poder circular por estes 12 municípios, previamente divulgadas as datas e os locais onde o equipamento vai estar”.

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