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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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Alentejo assina primeiros contratos do Programa Nacional de Apoio à Produção Nacional

São assinados esta segunda-feira, nas instalações da CIM do Baixo Alentejo, em Beja, os primeiros contratos no âmbito do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN).

Sete micro e pequenas empresas do Baixo Alentejo vão investir mais de 860 mil euros, com apoio de 347 mil euros de fundos europeus do Alentejo 2020, na expansão das suas instalações, aquisição de novos equipamentos, diversificação da produção, redução de custos com energia e modernização de processos e serviços prestados, mantendo, em contrapartida, os 65 postos de trabalho. Estas empresas operam sobretudo nos setores da pastelaria, restauração e turismo.

Conforme nota de imprensa enviada à nossa redação pelo Ministério da Coesão territorial, em todo o país, e no âmbito do PAPN, são já 42 as empresas com projetos aprovados, que totalizam um investimento de 6 milhões de euros apoiado por 2 milhões de euros de fundos europeus dos Programas Operacionais Norte 2020, Centro 2020, Lisboa 2020, Alentejo 2020 e CRESC Algarve 2020, mantendo ativos os seus 453 postos de trabalho.

O Programa de Apoio à Produção Nacional é uma iniciativa da área governativa da Coesão Territorial destinada ao investimento empresarial produtivo e dirigida essencialmente ao setor industrial. O programa foi lançado com uma dotação de 100 milhões de euros, 50% dos quais afetos aos territórios do Interior, e recebeu candidaturas de 4.128 projetos de investimento, que solicitaram investimentos na ordem dos 587 milhões de euros.

A medida, dirigida às micro e pequenas empresas criadas há pelo menos um ano que assumam o compromisso de não reduzir o número de postos de trabalho, apoia o investimento em máquinas, equipamentos, serviços tecnológicos/digitais, bem como sistemas de qualidade e de certificação que permitam alterar os processos produtivos das empresas. É um importante apoio à transição digital e energética, à introdução de processos de produção ambientalmente mais amigáveis servindo, simultaneamente, de estímulo à produção nacional. Garante ainda a melhoria da produtividade das empresas em contexto de novos modelos de negócios e apoia a expansão e modernização da produção em projetos de base local.

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