“Alentejo, azeite e água”, é uma grande reportagem que foi transmitida esta quinta-feira no Jornal da Noite da SIC, da autoria de Carlos Rico e explica que existem problemas ambientais inerentes à transformação do Alentejo.
As culturas intensivas e superintensivas geraram perdas de biodiversidade, a erosão dos solos e a contaminação das águas são os problemas mais apontados por os ambientalistas e pela população do Alentejo.
Segundo o jornalista da SIC, a população alentejana vive cercada pelas culturas intensivas e superintensivas de olivais e amêndoais por exemplo.
Estas culturas desenvolveram-se devido ao investimento em água, propriamente a água de Alqueva, que no seu plano de regadio ocupa neste momento 120 mil hectares e que tem projetos de expansão para mais 70 mil hectares. Assim, veio potenciar esta cultura muito mais agressiva ao território, salienta o jornalista.
“Há aldeias que têm olivais a 10 metros das casas, quando a distância mínima de segurança é de 250 metros”, apontou.
Estas culturas vieram mexer com a economia da região e criar emprego, algum de qualidade, outro precário. Por exemplo, nas campanhas de colheita da azeitona trabalham cerca de 20 mil trabalhadores, geralmente, migrantes vindos do Brasil ou Nepal.
O primeiro episódio desta Grande Reportagem é focado na aldeia de Quintos, no concelho de Beja.
Esta reportagem da SIC tem dois episódios, sendo o segundo transmitido amanhã, sexta-feira, no Jornal da Noite.