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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Alentejo melhora situação de seca deixando de ter áreas em seca extrema

O Alentejo, assim como o Algarve, tiveram uma melhoria da situação de seca meteorológica, deixando de haver alguma área em seca extrema, estando agora numa situação severa, segundo o último boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

No final de março 35,8% de Portugal continental estava na classe normal, 25,7% em seca moderada, 16% em seca severa, 12,6% em seca fraca, 9,1% em chuva fraca e 0,8% em chuva moderada. A situação de chuva fraca ou moderada e normal encontravam-se a norte do rio Tejo e as restantes situações, sensivelmente a sul, de acordo com índice meteorológico de seca (PDSI) disponível no site do IPMA. No final de fevereiro 7,3% do território estavam em seca extrema e a 31 de março essa situação já não existia.

Segundo indicava o índice do PDSI no final de fevereiro, houve um aumento da área e intensidade da seca meteorológica nas regiões a sul do Tejo, com destaque para as regiões do Alentejo e Algarve nas classes de seca severa e extrema.

Além do índice de seca, o Boletim Climatológico do IPMA indica também que o mês de março em Portugal continental foi quente em relação à temperatura do ar e normal em relação à precipitação. De acordo com o IPMA, os valores médios da temperatura máxima do ar (17,71 graus Celsius) e da mínima (6,94 graus Celsius) foram superiores ao normal.

O Instituto indica que em alguns dias do mês de março foram registados desvios da temperatura máxima do ar superiores a 4 graus e dias em que as mínimas, máximas e médias foram inferiores ao normal, com um desvio de -6 graus no dia 31.

Relativamente à precipitação o IPMA adianta que os valores foram superiores ao normal em grande parte do território, destacando-se as regiões a norte de Coimbra, alguns locais no interior do Alentejo e do Algarve, onde os valores de percentagem excederam os 150%.

No final de março verificou-se, relativamente a fevereiro, uma ligeira diminuição dos valores de percentagem de água no solo nas regiões do norte e centro e um aumento na região sul, nomeadamente no Baixo Alentejo e Algarve.

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