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Terça-feira, Abril 23, 2024

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Alentejo poderá liderar transição energética em Portugal

Segundo o Comunicado de Imprensa enviado à Rádio Campanário pelo Projeto GUARDIÕES, o Fórum de Energia e Clima, observador consultivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),com sede no Alentejo, considera que “o investimento de energia renovável que será apresentado na próxima sexta-feira em Sines representa o acelerar da alteração do paradigma energético e do avanço para uma economia mais sustentável.”

Segundo o mesmo Comunicado, o Presidênte do Fórum da Energia e Clima, Ricardo Campos, sublinha que “o aumento dos preços dos combustíveis fósseis e a visível consequência da dependência de países como a Rússia, que não partilham os valores do mundo livre, mostram a importância de acelerar a transição energética. As energias renováveis e a utilização do vetor energético hidrogénio produzido a partir das energias renováveis será decisivo para descarbonizar as indústrias dependentes do gás natural“.

O anuncio do investimento em Sines num prjeto de produção de hidrgénio e amónia verdes é para sublinhado por Ricardo Campos, “o inicio de  um caminho que, depois do Alqueva, vai levar o Alentejo a ser das regiões com mais crescimento em Portugal. É inevitável que uma das regiões mais competitivas do mundo para a produção de eletricidade a partir do sol, onde são batidos recordes mundiais de preço, que está a investir fortemente em áreas de acolhimento empresarial, e que tem o Porto de Sines, o Aeroporto de Beja, e um sistema de ensino e conhecimento entre os melhores do país, possa receber investimentos dos principais players mundiais na área da economia sustentável“.

O comunicado refere ainda que Ricardo Campos acrescentou ainda que “a transição energética é uma oportunidade para Portugal se posicionar à escala global desenvolvendo tecnologia e transferindo conhecimento de forma eficiente para as empresas“, e declarou também que as barragens que nos dias de hoje são também pilhas hidráulicas, serão cada vez mais utilizadas para produzir eletricidade e para reservas de água e que “Portugal tem de apostar no armazenamento de energia elétrica em sistemas de grande dimensão – as flow batteries ou outras formas que já estão em investigação em universidades e politécnicos portugueses – terão de passar para projetos piloto ou encontrar mecanismos que estimulem a transferência de conhecimento para as empresas nacionais da economia verde“., defendo também que “parques fotovoltaicos ligados a sistemas de armazenamento de grande dimensão são a solução que por exemplo a Florida Power and Light já está a utilizar nos Estados Unidos para a substituição das suas centrais de ciclo combinado a gás natural. Com o aumento do preço dos combustíveis fósseis essa pode ser também uma solução a implementar em Portugal e na Europa”.

Durante o próximo ano, e em parceria com o Instituto Politécnico de Portalegre e o Fórum da Energia e Clima irãopromover cinco grandes conferências, no âmbito do projeto GUARDIÕES, denominadas Energy And Climate Summit, com as datas de Dias 21 e 22 de abril: “Educação e Conhecimento”, em Portalegre, 2 e 3 de junho: “Energia e Transição Justa”, em Sines, 20 e 21 de outubro: “A Água”, em Beja, 26 e 27 de janeiro 2023: “Mobilidade e Ferrovia”, e 22 e 23 abril 2023: “Economia Circular”, em Portalegre.

Este Prjeto GUARDIÕES tem como objetivo gerar elevado impacto na sensibilização e informação da sociedade civil para o problema das alterações climáticas, gerando conteúdos, promovendo ações junto das pessoas, procurando apresentar soluções que possam fazer da região Alentejo um exemplo na descarbonização da economia e na transição para uma economia mais circular e sustentável.

 

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