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Alqueva: Área de cultivo de cereais triplicou nos últimos quatro anos

Desde o ano de 2013, a área ocupada por cereais no EFMA (Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva) triplicou.

Segundo dados do Anuário Agrícola de Alqueva, nos dois primeiros anos de funcionamento dos perímetros de rega de Alqueva, as áreas ocupadas por cereais diminuíram, tal como aconteceu em todo o país. Desta forma, na campanha de 2012, os cereais ocupavam 1047 hectares do EFMA, tendo descido em 2013 e 2014, para 923 e 973 respetivamente.

Em 2015, registou-se um aumento exponencial das áreas ocupadas por cereais, no EFMA, de cerca de 40%, para 1562 hectares, e para 2349 em 2016.

Nos últimos dois anos, este aumento tem-se continuado a verificar, ocupando agora 2717 hectares, superior a 2012 em mais de 60%.

Segundo a publicação elaborada pela EDIA (Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva), o aumento da área de cereais no EFMA prende-se com o aumento do interesse pela cultura da cevada, despoletado pelo programa Maltiberica, que direciona a cultura para a produção de malte.

Também poderá ter contribuído para o grande crescimento destes valores, a disponibilização em 2016 de novas áreas equipadas na zona de Beja, propícias a culturas cerealíferas.

O Anuário de 2016, previu um aumento da área de cereais para o ano de 2017, tal como se verificou, devido ao aumento das culturas de cevada e aveio.

O Anuário de 2017, por sua vez, prevê uma estabilização das áreas de cereais, registando-se apenas alteração da área de cada um dos diferentes cereais.

De salientar que o EFMA é um projeto de regadio centrado na barragem de Alqueva, à qual são interligadas barragens, garantindo a disponibilidade de água a uma área aproximada de 10 000km2, mesmo em períodos de seca, que abrangem 20 concelhos dos distritos de Portalegre, Évora, Beja e Setúbal.

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