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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Álvaro Beijinha, voltou hoje a questionar a Infraestruturas de Portugal (IP) sobre o reforço dos transportes públicos que foram suprimidos devido a obras na Estrada Nacional 121 (EN121).

Numa reunião que juntou, esta terça-feira, o município, IP, Rodoviária do Alentejo e Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), o autarca reiterou que compete à empresa pública “encontrar soluções que minimizem este impacto nas populações”.

Obras, que visam a supressão da passagem de nível na EN121, entre Santiago do Cacém e São Bartolomeu da Serra, e a construção de uma passagem superior, a cargo da IP, obrigaram ao corte daquela via no início da semana passada.

“A intervenção que está a ser feita e o corte da estrada” implica “uma alteração substancial dos horários dos transportes escolares” e dos alunos que se deslocam do interior do concelho para frequentarem as escolas na sede do município e no concelho vizinho de Sines, explicou.

 Álvaro Beijinha reforça que o município, “desde a primeira hora”, transmitiu que o caminho alternativo da Mulinheta, “que serviu à IP para desviar o trânsito” após o corte da via, “nunca seria solução para transporte de pesados”.

“Não havendo a hipótese Mulinheta, a única alternativa é [utilizar] a estrada 261 ou seja deslocar o trânsito pela Abela, São Domingos, Santiago [do Cacém], que é aquilo que está a acontecer nos transportes pesados de passageiros e que originou este problema dos horários”, precisou.

Segundo o autarca, esta alteração obriga a rodoviária a realizar “mais de 500 quilómetros por dia” nos vários percursos e os custos “poderão andar na ordem dos dois mil euros por dia”, uma vez que a atual situação obrigou “ao reforço dos autocarros para os transportes escolares”, mas também “para garantir o serviço público de transportes” no atual traçado.

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