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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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“Apoiamos os Moradores da Garraia no protesto da EN18, fizemos propostas a IP que não aceitou” diz Pres. de Évora(c/som)

Nos últimos dias tem existido alguma polémica em torno das obras referentes à via de acesso à Garraia e, nomeadamente, no que diz respeito à ferrovia que por ali passa.

A Associação de Moradores da Garraia já se manifestou contra a forma que a obra está a ser procedida, uma vez que estão em causa as questões de segurança da via.

A Rádio Campanário falou com o presidente da Câmara Municipal de Évora, sobre esta situação que, começou por nos referir que “foi exatamente o município que iniciou as reivindicações das alterações daquele troço, ainda antes da Associação de Moradores da Garraia se ter pronunciado, sobre o traçado da ferrovia, em particular naquela localização, tendo proposto alterações e, portanto, colaborámos com a Associação de Moradores da Garraia desde o primeiro momento para que aquela situação fosse alterada”.

“O que se passa é que neste momento houve uma maior visibilidade para este acontecimento porque, as Infraestruturas de Portugal (IP) começou a construção sem atender às reivindicações e às propostas que a Câmara atempadamente fez e que a Associação de Moradores da Garraia também fez e, naturalmente, estamos preocupados porque há um conjunto de questões que estavam previstas, por exemplo, no estudo de impacto ambiental, mas também nas questões de segurança, que não estão salvaguardadas e, portanto, da parte da Câmara, não é de agora, é desde o início”acrescentou o autarca.

Questionado sobre o ponto de situação das negociações com a IP, Carlos Pinto de Sá adiantou que “se tem vindo a fazer reuniões desde o início da obra. O que tem acontecido é que a IP tem aceite algumas propostas que fazemos mas, de facto, algumas das principais propostas não têm sido atendidas com o argumento de que a obra tem um orçamento e não é possível ultrapassá-lo”.

O presidente do Município de Évora finalizou ainda dizendo que“desde início que assinalámos os problemas daquele troço do concreto com a rodovia, lastimámos que dentro da IP, a parte da ferrovia não fale com a parte da rodovia, porque se falassem uns com os outros encontrariam a solução adequada, porque não acredito que a parte da rodovia possa aceitar aquele entroncamento e, portanto, basta que exista diálogo para que se corrijam estas questões mas, apesar de termos termos insistido, não vimos atendidas as nossas preocupações. Ainda antes desta manifestação, que eu queria saudar, voltámos a contactar a IP, houve algumas respostas positivas, a obra chegou a estar prevista para três semanas, com o encerramento do acesso foi reduzida para três dias, houve algumas situações que foram aceites por parte da IP mas, infelizmente, esta do entroncamento não foi aceite e para nós não é aceitável que isto não se faça porque é um problema de segurança para a população e tem que ser resolvido”.

 

 

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