19.7 C
Vila Viçosa
Quinta-feira, Abril 18, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Arcebispo sobe ao topo da Igreja de S. Francisco para abençoar Évora no Domingo de Páscoa

Em declarações à nossa emissora o Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho, faz saber que no Domingo de Páscoa “subirei ao ponto mais alto da Igreja de São Francisco, ao terraço, a um pórtico que lá existe para dar a bênção do Santíssimo Sacramento à cidade de Évora e a toda a diocese”.

O Arcebispo explica que irá sozinho e que pedirá a “Cristo que abençoe de um modo muito especial os nossos corações, para que nenhum de nós tenha medo de que está só e abandonado, mas que acreditemos que Ele é misericórdia, que Ele vai connosco no nosso barco e podemos absolutamente contar com Ele. O que é importante é que possamos contar uns com os outros e assim viveremos a Páscoa com essa grande bênção dada a esta  cidade Património da Humanidade, a esta cidade museu, mas também a esta Arquidiocese”.

Aconselha ainda que no Domingo de Páscoa as famílias sigam uma das várias celebrações que existem e que no final da missa “cada família devia valorizar o Cristo Ressuscitado com uma velinha acesa”.  

Apesar da situação que se vive atualmente devido à pandemia COVID-19, acredita que esta será uma Páscoa diferente, mas “muito vivida”. Explica que este ano a Semana Santa será “muito forte este ano”.

“Quando pensamos, por exemplo, na capacidade de serviço, de doação dos médicos e enfermeiros, quando pensamos nos camionistas que andam a trazer os bens que fazem falta e que estão parados nas autoestradas sem alimentos, então Cristo anda por aí naqueles que choram e sente os seus sofrimentos. Cristo anda nos médicos e enfermeiros com as máscaras desenhadas no rosto pelo cansaço, anda por aí quando encontramos pessoas a pôr géneros nas prateleiras dos supermercados para que todos tenham o essencial. Cristo anda por aí naqueles que acompanham as crianças, para que em casa continuem o seu caminho e tarefas escolares. Cristo anda naqueles que não se esquecem de telefonar aos idosos e presidiários, que não se esquecem de acompanhar as pessoas sós. Acho que estamos a viver uma autêntica Semana Santa com suor e lágrimas e também com sangue. Semana Santa como esta não duvidemos que é repleta de realismo. Cristo anda pelas ruas em tanta gente que ajuda e apoia”.  

Populares