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Sexta-feira, Março 29, 2024

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“As culturas instaladas em Alqueva gastam menos água do que se imaginava há 30 anos atrás”, diz presidente da EDIA (c/som)

A FENAREG (Federação Nacional de Regantes de Portugal) realizou, no decorrer da 38ª edição da OVIBEJA que decorreu recentemente,  uma sessão sobre o tema “O regadio na alimentação mundial”.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com Pedro Salema, presidente da EDIA, a este propósito.

Pedro salema começou por nos referir “o regadio de Alqueva tem, não diria que está sempre eternamente em obras como as obras de Santa Engrácia, mas vai tendo que se reinventar” acrescentando que  “depois de concluída a primeira fase, os 120 mil hectares que ficaram concluídos no final de 2015/2016, nós constatámos que as ocupações culturais não eram aquelas que nós tínhamos imaginado.”

Segundo o responsável da Edia “as culturas que se instalaram não foram as que tínhamos imaginado e hoje as culturas e as técnicas são mais poupadoras, portanto poupam água, gastam menos do que aquilo que se imaginava há 30 anos atrás e como tal podemos chegar mais longe com a mesma água” sublinhando “temos um projeto de expansão e é essa expansão que tem vindo a ser feita nos últimos 5 anos. “

Esta mesma expansão foi igualmente referenciada no discurso da Ministra da Agricultura na Ovibeja anunciando como refere Pedro Salema “ o reforço de verbas para conseguir fazer mais uns quantos projetos que subiram de preço porque a construção subiu toda de preço” salientando que “Todos os nossos projetos tiveram uma subida de pelo menos 25% e isso não há milagres. Não há milagres se nós queremos fazer a mesma área e temos o mesmo dinheiro não dá. Ou fazíamos menos área ou arranjávamos mais dinheiro. E o que a ministra acabou de anunciar exatamente o dinheiro que faltava para fazer as obras que tínhamos previsto fazer e que candidatamos no terceiro aviso do programa Nacional de Regadios.”

Segundo o Presidente da EDIA, “Este ano entram em funcionamento 10 mil hectares. Entraram em funcionamento os blocos de Évora, de Cuba-Odivelas, de Viana do Alentejo e ainda a ligação de Sines. 2022 conta com esta quatro empreitadas.”

Até 2025, acrescenta Pedro Salema “ nós vamos ter o bloco de Reguengos, o bloco de povoa-moura,  o bloco da Vidigueira e o Bloco da Messejana, mais quatro. E nestes quatro são mais 20 mil hectares.”

“Portanto, 10 mil este ano e mais 20 mil até 2025, somam-se aos 120 mil, ficaremos com 150 mil hectares de área equipada pela EDIA, e ainda estamos ligados a sistemas que já ca estavam como o Roxo, Odivelas, Vale do Gaio, Vigia, Campilhas e Alto Sado, esses também beneficiam de Alqueva porque quando precisam pedem e nós pomos lá água” referiu ainda Pedro Salema.

 

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