A Associação Académica do Instituto Politécnico de Beja (AAIPB), é alvo de uma ação de processo comum, movida por um empresário da cidade que presta serviços de apoio na produção de eventos e aluguer de material de som e afins, que exige da estrutura estudantil a quantia global de 13.206,71 euros, avança o Lidador Notícias (LN).
Segundo o requerimento interposto pelo mandatário de Nuno Bexiga junto do Tribunal Local Cível de Beja (TLCB), em causa está a falta de pagamento de quatro eventos realizados em 2017, da responsabilidade da AAIPB, nos quais o autor da ação prestou os seus serviços, “nos termos dos contratos celebrados”.
O custo dos quatro eventos, entre eles a “Bênção das Pastas” e o “Arraial do Caloiro”, era de 13.450 euros, tendo a AAIPB pago por conta, somente 2.000 euros, “apesar de interpelada, a requerida não procedeu a qualquer outro pagamento”, pelo que é solicitada a liquidação do valor remanescentes acrescido de juros.
Na contestação a Associação Académica diz que “impugna e não aceita tudo o alegado no requerimento, por ser falso”, justificando que “não foram celebrados contratos com nenhum dos dirigentes”.
A argumentação da AAIPB é sustentada no facto de a mesma ter sido constituída em 20 de maio de 2014 e que “não teve qualquer atividade” até 27 de junho de 2018 e que os “pretensos contratos” foram celebrados com dois sócios fundadores da Associação.
Na extensa contestação baseada em 62 articulados a AAIPB nunca refere o pagamento por conta dos dois mil euros e sustenta que o TLCB deve considerar a ação como “improcedente por prescrição e ser absolvida do pedido”.
Fonte da presidência do Instituto Politécnico de Beja disse ao LN que “temos conhecimento do processo, que não é da nossa responsabilidade, percebendo que o mesmo pode causar danos colaterais à instituição”.
