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Terça-feira, Abril 23, 2024

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Aumento de casos na Santa Casa de Alcáçovas leva ao encerramento dos serviços de infância

Foto: José Coelho

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alcáçovas, João Penetra, informa, em nota, que foram detetados mais seis utentes do lar da instituição infetados com COVID-19.

No total a instituição regista 33 utentes infetados/as, sendo 24 utentes e nove funcionários/as.

Na manhã de hoje “as equipas de saúde pública estarão na instituição a realizar testes a todos os funcionários e utentes que na última testagem oficial testaram negativo, incluindo aqueles que os nossos serviços têm detetado como positivos”.

Devido a este crescente aumento do número de casos e após a ativação do Plano de Contingência, “com alterações de horários, e outras medidas de contingência que nos leva a necessitar de mais recursos humanos, isto reforçado com o facto de alguns funcionários estarem infetados e em quarentena, logo ausentes do serviço. Por esse motivo, somos obrigados a deslocar recursos humanos de umas respostas sociais para outras”.

Assim, os serviços de infância serão encerrados a seguir ao Natal, “sem previsão para voltarmos a reabrir, pois tudo depende da evolução da situação epidemiológica na instituição”.

Porém, o funcionamento é garantido até ao próximo dia 23 de dezembro, sendo que “após esta data, as respostas da infância funcionarão apenas com serviços mínimos, apenas para os filhos das funcionárias da Santa Casa, que obviamente são muito necessárias para cuidar dos nossos utentes idosos”.

O provedor da instituição agradece “as palavras de conforto que nos continuam a chegar de viva vós, por telefone ou por mensagem. Ficamos sensibilizados com a solidariedade demonstrada, o que à semelhança dos dias anteriores. hoje aconteceu mais algumas vezes”.

“O trabalho destes profissionais, mas também das auxiliares tem sido de grande valor, dedicação, humanismo e profissionalismo. Sabemos que não conseguem fazer milagres, mas têm feito muito e bem a sua parte. É por isso muito merecido o reconhecimento. É o que se chama vestir a camisola e teimar em não a despir”, frisa.

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