Os Presidentes das Câmaras Municipais do distrito de Évora apelaram ao “reforço possível” do pessoal para as unidades de saúde e de cuidadores para lares e outras estruturas, devido ao agravamento da pandemia de covid-19 na região.
O apelo dos 14 autarcas alentejanos foi feito, em comunicado enviado à agência Lusa, após a mais recente reunião do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), realizada no dia de ontem.
Segundo o comunicado emitido pela CIMAC, os membros deste órgão pedem ao Governo “o reforço possível” do pessoal de saúde para o Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), Saúde Pública e Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) e de “cuidadores que possam apoiar os lares e outras estruturas residenciais”.
“O principal problema de resposta à pandemia é a falta de pessoal qualificado a vários níveis e em diversos setores”, mas “a situação é particularmente crítica na área da saúde e na área social”, adianta o comunicado referindo também já os municípios são incentivados a “ceder pessoal técnico adequado” para dar “algum apoio” à Autoridade de Saúde Pública, nomeadamente “em tarefas de acompanhamentos e rastreios junto da população”.
Ao Governo e aos municípios, em conjunto, é deixado o apelo para que continuem a “reforçar o apoio aos bombeiros voluntários, às instituições afetadas pela pandemia e às populações” realçando que o Alentejo Central passou “de 96 novos casos diários em média”, a 03 de janeiro, “para 174”, no passado domingo, e “de 99 óbitos para 181”, no mesmo período, com “o alastramento de surtos (16) em lares”, em que ficaram infetados “mais de 600 utentes e trabalhadores”.
O agravamento da pandemia no território é visível também na “sobrecarga de doentes covid-19 e não covid-19 no HESE, que atende o Alentejo Central e outras sub-regiões do Alentejo”.
Os autarcas do Alentejo Central realçaram ainda a existência de “um grande número de doentes na Estrutura de Acolhimento de Retaguarda (EAR) do Alentejo Central e nas Zonas de Acolhimento Concelhio (ZCAP)”, assim como as “dificuldades operacionais de várias corporações de bombeiros voluntários” acrescentando ainda “É previsível o agravamento da pandemia nos próximos dias, esperando-se algum desagravamento em fevereiro”.
03 Mar. 2021 Regional
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