O Presidente da delegação da capital de distrito, Tadeu Freitas, em declaração à Planíce, afirma que o Banco Alimentar Contra a Fome de Beja está a receber mais pedidos de ajuda de instituições, nos últimos dois meses: ““Nos últimos dois meses, temos vindo a enviar para as instituições um maior número de alimentos, face ao aumento de pedidos. Estes, estão relacionados com pessoas ucranianas que vieram morar para a região e que vêm solicitar ao Banco Alimentar um acréscimo”.
A última campanha de recolha de alimentos em Portugal ocorreu entre 28 e 29 de maio, e o município de Beja angariou, no total, 19.500 toneladas de alimentos e no concelho de Moura, 3.580. Mesmo com essa grande quantidade de alimentos recebidos pelo Banco Alimentar Contra a Fome (BACF), o número de pessoas e instituições a pedir ajuda aumentou.
Esse aumento deve-se à crise económica enfrentada pelo país no ano de 2022.
Segundo Tadeu Freitas, a situação está a revelar-se também em “famílias que acabaram por se autonomizar em habitações. Sei que vamos aumentar o número de famílias apoiadas, face à crise económica que se avizinha, relacionada com a Guerra e o aumento dos combustíveis, mas não tenho dados concretos”.
Fonte: A Planíce.