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Borba – Magratex e Helexia – Uma parceria que instala central fotovoltáica onde antes havia amianto

Prosolia

As empresas Magratex e Helexia uniram-se e instalaram uma central fotovoltaica com 1110 paineis solares, em Borba.

O investimento realizado pela Helexia permitiu a instalação de uma central fotovoltaica com a substituição da cobertura de amianto.

Este projeto, para além dos benefícios económicos e ambientais, ajudou a Magratex a eliminar questões relacionadas com a saúde pública.

Esta central é composta por 1110 painéis solares fotovoltaicos que produzem anualmente cerca de 570MWh de energia, cobrindo 34% das necessidades energéticas desta fábrica, que garante acesso a energia mais competitiva e de fontes renováveis.

A MAGRATEX com clientes em mais de 50 países conta com uma fabrica instalada em Borba numa área de 29.500 m2, equipada com maquinaria topo de gama, garantindo uma precisão e qualidade de acabamento ao mais alto nível em mármores, calcário e granitos.

O processo de eliminação do amianto começou à algumas semanas e foi realizado pela empresa Prosolia, nas instalações da Magratex em Borba. Mais uma vez, a Helexia Portugal mostra seu compromisso com a energia solar fotovoltaica, contando com a Prosolia para realizar esse desafio incrível.

Um projeto do qual a Prosolia se orgulha porque, com a remoção do amianto do telhado da Magratex, fazem parte de um projeto no qual não apenas existe um compromisso com a sustentabilidade do meio ambiente, mas também há uma preocupação com a saúde das pessoas.

Os trabalhos foram realizados em várias fases:

• 1ª remoção de amianto: esse processo é realmente complexo devido ao perigo do material que será removido; portanto, para evitar danos, realizaram-se tarefas de isolamento da nave e do pessoal.

• 2ª construção de um novo telhado.

• Instalação do terceiro painel. Na Prosolia, cuida-se da substituição da área de fibrocimento. Um total de 3600m2 de telhado foi ocupado por 1100 painéis solares sanduíche de 310 W cada.

Esta instalação fotovoltaica, com potência de 344 100 Wp, produzirá 576 MWh por ano, o que representa 50% do consumo anual do cliente.

Com tudo isso, está provado que contar com energia fotovoltaica significa obter benefícios para a saúde, o meio ambiente e, ao mesmo tempo, economia.

O fibrocimento foi muito utilizado nos anos 60, 70 e 80 na construção civil, o seu sucesso deveu-se à simplicidade de fabrico, enorme versatilidade e baixo preço. É facilmente moldável, e daí a sua utilização nas placas para coberturas em construções que não exigiam uma estética apurada. As placas de fibrocimento passaram a substituir com frequência as tradicionais telhas, que eram muito mais caras e difíceis de montar.

A partir dos anos 90 começaram a surgir alertas sobre os perigos do amianto e a partir daí deixou de ser utilizado. Os perigos do fibrocimento não consistem no material em si, mas sim nas partículas que liberta quando começa a degradar-se ou quando é removido sem os necessários cuidados.

Sendo o amianto um potencial fator de risco para a saúde pública abre-se uma excelente oportunidade para as empresas efetuarem a sua remoção, aproveitando para o substituir por uma nova cobertura com painéis solares. Estamos a falar de uma oportunidade com um triplo benefício direto, elimina-se um fator de risco; reduz-se a fatura de energia com a produção local de energia solar e reduzem-se as emissões de CO2, com a utilização de energia limpa e sustentável, numa percentagem significativa dos consumos energéticos.

Mas existem outros benefícios indiretos, como a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores, que somada à eliminação do fator de risco, passam a usufruir de iluminação natural no interior da unidade fabril. E o mais importante de todos, para empresas exportadoras ou que tencionam exportar, esta mudança é diferenciadora. Existe uma crescente sensibilidade atribuída por mercados desenvolvidos, nomeadamente os europeus e americanos, a temas ligados à sustentabilidade, seja na utilização de recursos de fonte limpa ou à implementação e controlo de medidas ambientais. A sustentabilidade é um fator competitivo crescente.

A substituição da cobertura de fibrocimento por produção solar, não tem necessariamente de ser um custo para as empresas, que dessa forma teriam de desviar capital das suas atividades core. Empresas como a Helexia desenvolvem projetos chave na mão com investimento incluído. Da minha experiência, os projetos desenvolvidos com substituição de cobertura de fibrocimento representam 3,6MWp de potência instalada, 4,6GWh/ano de energia produzida, 2084 Ton CO2/ano evitado, o equivalente a plantar 53 400 árvores /ano.

Já que se vai mexer no telhado, que se junte economia com ecologia, para benefício da empresa e do planeta.

In Prosolia, Magratex e Helexia

 

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